Pr Silas Malafaia na Band - Aborto Parte 01 e 02

23:15:00

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Pr. Silas Malafaia Canal Livre - Aborto (Parte 1)



Pr. Silas Malafaia Canal Livre - Aborto (Parte 2 Final)


Luciano

Novo blog em ação!!!!!!!!!!!

22:58:00

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Olá pessoal acaba de chegar na net o mais novo blog de cuiabá e MT, o meu amigo Marcellos Alderete, lança seu blog com o objetivo de levar as notícias do estado de MT e de todo o brasil, entre e aproveite http://resumodahora.blogspot.com/

Luciano

Psicologia: Deus não é suficiente?

22:51:00

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A psicanálise tem suas origens em teorias de homens ateus. A Bíblia, no entanto, diz que a reconciliação com Deus através de Jesus é a única forma de obtermos libertação dos problemas que afligem nossa alma. Será que precisamos do apoio da psicologia para lidarmos com problemas em nossas igrejas?


Confira o DVD »

Luciano

ATRÁS DO TRIO ELÉTRICO...

18:28:00

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Embora o nome “trio elétrico” só tenha começado a ser usado em 1951, todos concordam que a história do famoso carro de som remete a cerca de um ano antes, com Dodô e Osmar em cima de um Ford Bigode 1929 restaurado para esse fim, saindo pelas ruas do centro de Salvador, arrastando o povo.

Mas foi na década de 70 que Caetano Veloso ´eternizou´ o Trio com a canção “Atrás do trio elétrico”. Quase todo mundo conhece o refrão transcrito acima... porém arrisco afirmar também que quase todo mundo desconhece o último verso dessa cantiga:

Nem quero saber se o diabo nasceu foi na Bahia, foi na Bahia
O trio eletro-sol rompeu no meio-dia, no meio-dia.


Mesmo sem ter plena consciência, Caetano acertou em cheio... Mas na primeira linha:

Atrás do Trio Elétrico só não vai quem já morreu.


Basta que nos lembremos das palavras de Paulo em sua carta aos Gálatas (6.14 ), onde expõe com clareza a realidade do nascido de novo, como sendo alguém que, de fato, já morreu... Para o mundo. Tendo morrido para o mundo, a pessoa convertida não sente mais prazer em muitas coisas que antes enchiam de significado sua vida; quem nasce de novo tem sua vida ressignificada. Veja o texto de Paulo:

Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo,
pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.
Sendo assim, a gente não precisa ir atrás um trio elétrico, pois morremos. E porque revivemos em Cristo, com nossa vida tendo sido ressignificada, nossa alegria não se fundamenta mais em momentos de euforia ou de estravasamento. Temos em nós a verdadeira alegria!

Assim, como já morremos (para o mundo), não vamos atrás do Trio Elétrico. E como já renascemos (para Deus), seguimos a trilha do Reino de Deus, o qual “não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” ( Romanos 14.17 ).

E nós sabemos que o diabo não nasceu na Bahia... embora saibamos que ele tem crescido muito aqui, como em muitas partes do mundo. Mas também sabemos que os seus dias já estão contados (Apocalipse 20.1-6).

Desta forma, podemos fazer coro com as palavras de Paulo e declarar que para nós o viver é Cristo e o morrer é lucro ( Filipenses 1.21 ).

Autor: Lécio Dornas
Fonte: Prazer da Palavra

Luciano

Agnus Dei - Michael W. Smith

06:52:00

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Aleluia, aleluia
Ele é o poderoso Deus
Aleluia, aleluia
Ele é o poderoso Deus

Aleluia
Santo, santo
É o Senhor Deus poderoso
Digno tu és
Digno tu és
Tu és santo, santo
É o Senhor Deus poderoso
Digno tu és
Digno tu és
Amém

Aleluia, aleluia
Ele é o poderoso Deus
Aleluia, aleluia
Ele é o poderoso Deus
Aleluia
Santo, santo
É o Senhor Deus poderoso
Digno tu és
Digno tu és
Tu és santo, santo
É o Senhor Deus poderoso
Digno tu és
Digno tu és
Tu és santo, santo
É o Senhor Deus poderoso
Digno tu és
Digno tu és
Amém

Luciano

DIVINO COMPANHEIRO - Canta: LUIZ DE CARVALHO

06:45:00

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Divino companheiro do caminho
Sua presença sinto logo ao transitar
Pois tu dissipaste toda sombra
Ja tenho luz a luz bendita do amor
Fica Senhor, ja se faz tarde
Tens meu coração para pousar
Faz em mim morada permanente
Fica Senhor, fica Senhor, meu Salvador
A sombra da noite se aproxima,
E nela 0 tentador vai chegar
Não, não me deixes só no caminho,
Ajuda-me, ajuda-me, ate' chegar.

Luciano

Richard Baxter - Orientações para Odiar o Pecado (Parte 1)

06:39:00

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"Toda a desonra que o pecado traz sobre a graça,
provém do fato de vocês terem pouco dela;
e é porque a graça é tão pequena sobre vocês,
que a vitória dela sobre a carne e paixões de vocês
é lamentavelmente imperfeita." (Richard Baxter)



I. Orientação - Se esforce tanto para conhecer a Deus quanto para ser afetado pelos Seus atributos. Viva sempre diante Dele. Ninguém pode conhecer o pecado perfeitamente porque ninguém pode conhecer Deus perfeitamente. Você não pode conhecer o pecado mais do que você conhece a Deus, contra quem o seu pecado é cometido; a malignidade formal do pecado é relativa, pois é contra a vontade e os atributos de Deus. O homem piedoso tem algum conhecimento da malignidade do pecado porque ele tem algum conhecimento do Deus que é ofendido pelo mesmo. O ímpio não tem um conhecimento prático e prevalente da malignidade do pecado porque eles não têm um conhecimento de Deus. Aqueles que temem a Deus temerão o pecado; aqueles que em seus corações são irreverentes e impertinentes para com Deus, serão, em seus corações e em suas vidas, a mesma coisa para com o pecado; o ateísta, que acha que não existe Deus, também acha que não há pecado contra Ele. Nada no mundo inteiro irá nos mostrar de maneira tão simples e poderosa a maldade do pecado, do que o conhecimento da grandeza, bondade, sabedoria, santidade, autoridade, justiça, verdade, e etc., de Deus. Portanto, o senso da Sua presença irá reviver em nós o senso da malignidade do pecado.

. . II. Orientação - Considere bem o ofício de Cristo, Seu sangue derramado e Sua vida santa. Seu ofício é expiar o pecado e destruí-lo. Seu sangue foi derramado por ele. Sua vida o condenou. Ame a Cristo e você odiará o que causou Sua morte. Ame-O e você irá amar ser feito à imagem Dele, e odiará aquilo que é tão contrário a Ele.

. . III. Orientação - Pense bem o quão santo é a obra e o ofício do Espírito Santo, e quão grande misericórdia isto é para nós. Irá o próprio Deus, a luz celestial, descer a um coração pecaminoso para iluminá-lo e purificá-lo? E ainda devo manter minha escuridão e corrupção, em oposição a essa maravilhosa misericórdia? Embora nem todo pecado contra o Espírito Santo seja uma blasfêmia imperdoável, tudo é ainda mais agravado por meio disso.

. . IV. Orientação - Considere e conheça o maravilhoso amor e a misericórdia de Deus, e pense no que ele tem feito por você e você odiará o pecado, e terá vergonha dele. É um agravamento do pecado até mesmo para a razão comum e a ingenuidade, que devemos ofender um Deus de infinita bondade que encheu nossas vidas de misericórdia. Você será afligido se você tem injustiçado um extraordinário amigo; seu amor e sua bondade virão aos seus pensamentos e você sentirá raiva de sua própria maldade. De um lado veja a grande lista das misericórdias de Deus pra você, para sua alma e seu corpo. Do outro, observe satanás, escondendo o amor de Deus de você, e tentando você debaixo de uma pretensa humildade de negar Sua grande e especial misericórdia; procurando destruir seu arrependimento e humilhação escondendo também o agravamento do seu pecado.

. . V. Orientação - Pense no propósito da existência da alma humana. Para que ela fora criada? Para amar, obedecer, e glorificar nosso Criador; e você verá o que é o pecado, pois ele perverte e anula esse propósito. Quão excelentemente grande e santa é a obra para o qual fomos criados e chamados para fazer! E deveríamos desonrar o templo de Deus? E servir ao diabo em sua imundície e tolice, quando deveríamos receber, servir, e glorificar nosso Criador?

- Richard Baxter

Luciano

Orando em Secreto (Praying in the Closet)

06:17:00

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Tenho uma pergunta para você: o que o povo cristão pode fazer em períodos de julgamento iminente da parte de Deus, para mover o coração do Senhor?

Estamos vendo calamidades naturais numa escala como nunca houve antes: ondas marítimas gigantescas, furacões, incêndios, inundações, secas. Penso nas devastações que abalaram todo o mundo, perpetradas pelo tsunami, pelo furacão Katrina, por terremotos na Índia e no Paquistão.

Penso também no medo e no desespero causados por calamidades produzidas pelo homem: os eventos de 11 de setembro de 2001, o conflito entre Israel e o Líbano, armas nucleares nas mãos de homens insanos. Até os comentaristas mais céticos dizem que já estamos vendo os inícios da 3ª guerra mundial.

Agora mesmo, muçulmanos em inúmeros países ameaçam destruir o cristianismo. Quando estive em Londres há pouco, ouvi dois jovens muçulmanos dizendo numa entrevista no rádio: "A nossa religião não é como o cristianismo. Não viramos a outra face. Decapitamos a cabeça do outro".

Eu lhe pergunto: em tempos difíceis como esse, a igreja estaria sem poder para fazer algo? Devemos ficar sentados e esperar que Cristo volte? Ou, somos chamados a tomar ação drástica de algum tipo? Quando em torno de nós o mundo inteiro treme, e o coração dos homens entra em falência por causa do medo, somos chamados para erguer armas espirituais e guerrearmos o adversário?

Por todo o globo, há uma sensação de que é inútil tentar resolver os problemas que se acumulam. Muitos sentem que o mundo atingiu o zênite da desesperança. O alcoolismo aumenta no mundo todo, e mais jovens do que nunca entram em bebedeiras. Vejo uma tendência igualmente perturbadora na igreja, à medida que cristãos se voltam para o materialismo. A mensagem que suas vidas pregam é: "Acabou a esperança. Deus desistiu".

Diga-me, seria esse o papel do povo de Deus em tempos negros? Será que os seguidores de Cristo devem cair um após o outro com o resto do mundo, e pegar à força uma fatia do bolo? Não, nunca!

O Profeta Joel Viu um Dia Semelhante Se Aproximando de Israel,
Um Dia de "Sombra de Morte e Escuridão"


Segundo Joel, o dia de escuridão que estava se aproximando de Israel seria um dia como nunca houvera em sua história. O profeta brada, "Ah! Que dia! Porque o Dia do Senhor está perto e vem como assolação do Todo-poderoso" (Joel 1:15).

Qual foi o conselho de Joel a Israel naquela hora negra? Ele trouxe a seguinte palavra: "Assim, agora mesmo diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração, e não os vossos vestidos, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em beneficência, e se arrepende do mal. Quem sabe se se voltará e se arrependerá, e deixará após si uma bênção...?" (2:12-14).

Lendo essa passagem, o que me atinge muito são duas palavras: “Agora mesmo”. Em meio à tremenda escuridão que caiu sobre Israel, Deus apela ao Seu povo: “Agora mesmo, na hora da Minha vingança - quando vocês Me puseram para fora da sociedade, quando a misericórdia parece impossível, quando a humanidade zomba das Minhas advertências, quando o medo e as trevas cobrem a terra - agora mesmo, Eu insisto para que voltem para Mim. Sou tardio em irar-Me, e sou conhecido por reter Minha, como fiz com Josias. O Meu povo pode orar e propiciar a Minha misericórdia. Mas o mundo não chegará ao arrependimento caso vocês disserem que não há misericórdia”.

Você está vendo a mensagem de Deus para nós? Como povo dEle, podemos suplicar em oração - e Ele nos ouvirá. Podemos propiciá-Lo e saber que Ele ouvirá as preces sinceras, eficazes e ferventes dos Seus santos.

Tenho uma palavra de aviso à igreja nesse momento: cuidado! Satanás vem especificamente à essa hora de trevas quando o desastre nuclear se forma sobre a terra, quando a impiedade ruge e aterroriza as nações. O Diabo sabe que estamos vulneráveis, e lança a mentira: “Que tipo de bem você pode fazer? Por que tentar evangelizar os muçulmanos, quando eles querem te matar? Não dá pra mudar nada. É melhor você desistir desse mundo saturado pelo pecado. Não vai adiantar orar por um derramamento do Espírito. Todo esse seu arrependimento se torna fútil”.

Mas Deus vem a nós com essa palavra de Joel: “Há esperança e misericórdia, agora mesmo. Sou de grande bondade, tardio em Me irar. E agora é a hora de você se voltar para Mim em oração. Eu posso retirar o Meu julgamento e mesmo trazer bênçãos para ti”.

Agora mesmo - nesses dias de assassino extremismo islâmico, quando o nosso país perdeu o rumo moral, quando os tribunais jurídicos estão banindo Deus para fora de nossa sociedade, quando o medo prende o mundo inteiro - é a hora de se voltar para o Senhor em oração. Mesmo que a Sua condenação esteja chegando por todos os lados, com taças de ira sendo derramadas, o Espírito Santo ainda busca trazer para Si a humanidade chamando-a até o último minuto do dia final.

Para o Quê Exatamente Devemos Orar Em Dias Como os Atuais ?

Eis a receita de Joel a Israel naquele dia de amarguras e trevas: "Tocai a trombeta em Sião, promulgai um santo jejum, proclamai uma assembléia solene. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, reuni os filhinhos...Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o pórtico e o altar, e orem: Poupa o teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele. Por que hão de dizer entre os povos: Onde está o seu Deus?" (Joel 2:15-17).

Eis o chamado à igreja: "Não se desencoraje nem se entregue ao desespero. Você não deve acreditar nas mentiras do Diabo de que inexista esperança para despertamento". Pelo contrário, de acordo com Joel, o clamor do povo deve ser, "Senhor, pare a repreensão em Teu nome. Não deixe que a Tua igreja seja mais zombada. Faça com que o ímpio pare de nos governar com arrogância, de nos provocar e perguntar, 'Onde está o teu Deus?'".

A gente pode pensar, "O que Deus promete aqui é só uma possibilidade. Ele diz que 'poderia' deter Seu julgamento. Isso é nada mais do que um 'talvez', um 'pode ser'. Tudo que Ele requer do Seu povo pode ser em vão".

Não acredito que Deus suplicie Sua igreja. E Ele não enviará o Seu povo numa missão boba. Quando Abraão orou a Deus para que Sodoma (onde seu sobrinho Ló vivia) fosse poupada, o coração do Senhor foi movido para salvar a cidade mesmo se apenas dez justos vivessem lá. E Abraão orou assim quando anjos exterminadores estavam entrando na cidade. Estou convencido de que o povo de Deus atualmente deve propiciar o Senhor do mesmo jeito.

Zacarias Nos Diz Que Deus Designou Três Lugares
Onde o Seu Povo Deve Lhe Fazer Petições em Oração


Segundo Zacarias, há três lugares onde a oração deve ser feita: 1) na casa de Deus (a igreja), 2) em todo lar, e 3) no lugar secreto. O Senhor diz a Zacarias: ""Sobre a casa de Davi... derramarei o espírito da graça e de súplicas...A terra pranteará, cada família à parte; a família da casa de Davi à parte (significando a igreja)...a família da casa de Levi à parte (a família ou lar), e suas mulheres à parte (indivíduos)" (Zacarias 12:10; 12-13).

Quando Zacarias disse isso, Israel estava cercado por inimigos dispostos a destruí-lo. Havia grande tremor e temor - mas em meio a isso veio essa maravilhosa palavra: "Deus está chegando para tratar desses poderes do mal que estão contra vocês. Então, comecem a orar ardentemente no santuário. Comecem a orar em seus lares e casas. E orem em seu lugar secreto. O Espírito Santo vem, e lhes concederá o espírito de súplicas e graça, capacitando-os a orar".

Você está vendo a mensagem de Deus a nós nesta passagem? Ele está dizendo à igreja de todos os tempos, "Nos momentos de terror e medo, quero derramar sobre vocês o Meu Espírito. Mas preciso de um povo em oração sobre o qual O derramarei".

1. A Oração Começa na Casa de Deus

Todos os profetas do Velho Testamento chamaram o povo de Deus para a oração em comum, conjunta. O próprio Jesus declara, "Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração" (Mateus 21:13). O fato é que a história do mundo foi modelada pelas preces da igreja de Cristo.

Pense no seguinte: o Espírito Santo foi inicialmente dado na casa de Deus, no cenáculo. Lá os discípulos "perseveram unânimes em oração" (Atos 1:14). Lemos que Pedro foi liberto da prisão por um anjo, enquanto "muitas pessoas estavam congregadas e oravam" (12:12). A oração conjunta estava continuamente sendo feita pela libertação de Pedro.

Claramente, Deus libera muito poder devido às preces da Sua igreja. Assim, o chamado a esse tipo de oração não pode ser subestimado. Sabemos que a igreja foi comissionada a ganhar almas, praticar a caridade, a servir como local de reunião para a palavra de Deus ser pregada. Mas primeiro e antes de tudo, a igreja deve ser um lugar de oração. Esse é o seu chamamento primeiro, pois todos estes outros aspectos da vida da igreja nascem da oração.

Contudo a oração em comum é limitada. É limitada à programação de horários, e aos tipos de oração aos quais Deus nos chama a orar. Por exemplo, a igreja não é o lugar para o choro de nossas preces de queda e de angústia, quando citamos nossas cobiças e lascívias diante do Senhor e nos arrependemos delas. Algumas vezes a oração em conjunto pode se tornar uma desculpa para evitar esse tipo de oração privativa, quando ocorre um exame do coração. Alguns podem dizer, "Acabei de chegar de uma reunião de oração de duas horas", ou, "Jejuei com a minha igreja por três dias". Mas esse não é o único tipo de oração que o Senhor deseja de nós.

2. Os Nossos Lares Também Devem Ser Um Lugar de Oração!

"Se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer cousa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai, que está nos céus" (Mateus 18:19). Alguns cristãos chamam isso de "oração do acordo". Você é profundamente abençoado se tem um irmão ou irmã consagrado para orar em companhia dele. Na verdade, os intercessores mais poderosos que conheci vieram em dois ou três. Se de algum modo Deus me abençoou nessa vida - se me usou para a Sua glória - sei que é devido a uns tantos intercessores de poder que oram por mim diariamente.

O lugar onde esse tipo de oração tem lugar com mais poder é o lar. A minha mulher Gwen, e eu oramos juntos todos os dias, e creio que isso mantém nossa família junta. Oramos por cada um de nossos filhos durante seus anos de crescimento, para que nenhum se perdesse. Oramos por suas amizades e relacionamentos, que Deus mandasse embora namorados ou namoradas se houvessem sido enviados como armadilhas. Também pedimos por seus futuros companheiros, e agora estamos fazendo o mesmo por nossos netos.

É triste, mas poucas famílias cristãs gastam tempo para orar no lar. Pessoalmente posso testificar que estou no ministério hoje por causa do poder da oração em família. Todo dia, não importa onde meus irmãos e eu estivéssemos brincando, no quintal ou na rua, a minha mãe nos chamava da porta de casa, "David, Jerry, Juanita, Ruth - está na hora da oração!". (o meu irmão mais novo, Don, ainda não havia nascido.)

A vizinhança inteira sabia da hora de oração da nossa família. Eu às vezes odiava ouvir essa chamada, reclamava e me queixava. Mas alguma coisa claramente acontecia naquelas horas de oração, com o Espírito se movendo em meio à nossa família, e tocando as almas.

Talvez você não se veja tendo uma oração em família. Talvez tenha um cônjuge que não coopere, ou um filho rebelde. Amado, não importa quem escolhe não se envolver. Você ainda pode chegar à mesa, abaixar a cabeça e orar. Isso servirá como a hora de oração do seu lar, e todos os membros da família saberão disso.

3. O Terceiro Lugar de Oração é Aquele Que Jesus Praticava
E Recomendava aos Discípulos:
O Lugar Secreto de Oração

Oração em secreto acontece quando estamos a sós, em secreto. "Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará" (Mateus 6:6).

Ultimamente, o Espírito Santo tem me falado sobre esse tipo de oração. No passado eu ensinava que devido às exigências da vida, possamos ter um "lugar secreto de oração" em qualquer lugar: no carro, no ônibus, num intervalo do trabalho. Até certo ponto, isso é verdade.

Mas há mais. A palavra em grego para "secreto" nesse versículo quer dizer "quarto particular, um lugar secreto". Isso era claro aos seguidores de Jesus, pois as casas em sua cultura tinham um cômodo interno que servia como um tipo de despensa. A ordem de Jesus era para entrar nesse lugar secreto e fechar a porta. E é uma ordem individual, não do tipo que possa ocorrer na igreja ou com um parceiro de oração.

Jesus estabeleceu o exemplo para isso, ao se dirigir a lugar privativos para orar. Várias vezes as escrituras nos contam que Ele "retirou-se à parte" para orar. Ninguém era mais ocupado, sendo constantemente pressionado pelas necessidades dos que O cercavam, com tão pouco tempo para Si próprio. Ainda assim, lemos, "Tendo se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava" (Marcos 1:35). "E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só" (Mateus 14:23).

Veja a ordem dada a Saulo em Atos. Quando Cristo tomou esse perseguidor da igreja, Saulo não foi enviado à uma reunião conjunta da igreja, ou para Ananias, o grande guerreiro de oração. Não, Saulo deveria passar três dias sozinho e à parte, orando e conhecendo a Jesus.

Todos temos desculpas quanto a porque não oramos em secreto, num lugar especial a sós. Dizemos que não temos um lugar sozinho assim, ou tempo para fazê-lo. Thomas Manton, um piedoso escritor Puritano, diz o seguinte sobre esse assunto: "Dizemos que não temos tempo para orar em secreto. Contudo temos tempo para tudo mais: tempo para comer, para beber, para os filhos, mas não há tempo para o quê sustenta todo o resto. Dizemos que não temos um lugar em particular, mas Jesus encontrou um monte. Pedro, um telhado (eirado), os profetas um deserto. Se você ama alguém, encontrará um lugar para ficar a sós".

Segundo as Escrituras, Deus Freqüentemente Nos Aflige
Para nos Levar de Volta ao Lugar de Oração


Davi testifica, “Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra” (Salmo 119:67). Ele está reconhecendo que quando tudo está calmo e sereno, e com poucos problemas, temos a tendência a nos esfriar ou a ficarmos mornos quanto à oração. Dizemos que amamos Deus, mas em nossos bons momentos podemos na verdade apostatar, negligenciando a comunhão com o Senhor. Então, às vezes, Deus permite afiadas flechas de aflição para nos acordar.

Muitos piedosos pais da igreja comentaram sobre esse assunto. João Calvino diz que nunca oferecemos obediência a Deus enquanto não formos compelidos a fazê-lo devido à Sua correção. E C.S. Lewis escreve, “Deus cochicha em nossos prazeres, mas grita em nossa dor. É o megafone dEle despertando um mundo surdo. A dor remove o véu”.

Às vezes consideramos a oração como algo muito casual. Mas na hora dos problemas nos vemos lutando com o Senhor todos os dias, até assegurarmos em nosso espírito que Ele tem tudo sob controle. Quanto mais queremos ser lembrados desta segurança, mais vamos ao nosso lugar de oração.

A verdade é que Deus nunca permite aflição em nossas vidas exceto como ato de amor. Vemos isso ilustrado na tribo de Efraim em Israel. O povo havia caído em grande aflição, e clamou ao Senhor em agonia. Ele respondeu, “Bem ouvi que Efraim se queixava” (Jeremias 31:18).

Como Davi, Efraim testifica, “Castigaste-me, e fui castigado como novilho ainda não domado; converte-me, e serei convertido, porque tu és o Senhor, meu Deus” (31:18). Em outras palavras, “Senhor, Tu nos castigaste por algum motivo. Éramos como um touro jovem, sem aprendizado, cheio de energia, mas Tu nos castigaste a fim de nos domar para o Teu serviço. Trouxeste controle à nossa fúria”.

Veja, Deus tinha grande planos para Efraim, de frutos e satisfação. Mas primeiro teriam de ser instruídos e treinados. Assim, Efraim declara, “arrependi-me; depois que fui instruído” (31:19). Na verdade disseram, “No passado, quando Deus nos tinha na sala de aula preparando-nos para o Seu serviço, não podíamos receber correção. Fugíamos, gritando ‘É muito difícil’. Éramos teimosos, sempre saindo do jugo que Ele colocava. Então Deus pôs sobre nós um jugo mais apertado, e usou Sua vara do amor para quebrar nossa teimosa vontade. Agora, nos submetemos ao Seu jugo”.

Nós também somos como Efraim: touros jovens e egoístas que não querem jugo. Evitamos a disciplina do arado, evitamos vivenciar a dor, aceitar o cajado e vara. E esperamos ter tudo agora - vitória, bênção, frutos - meramente reivindicando as promessas de Deus, ou “as tomando pela fé”. Nos irritamos por sermos treinados no lugar secreto, pela luta com Deus até que as Suas promessas sejam cumpridas em nossas vidas. Aí, quando chega a aflição, achamos “Somos o povo escolhido de Deus. Por que isso está acontecendo?”.

O lugar de oração é a nossa sala de aula. E se não tivermos esse “tempo a sós” com Jesus - se formos liberados da intimidade com Ele - não estaremos preparados quando a inundação chegar.

Nem Toda Aflição em Nossa Vida É Correção de Deus

Há outras razões para nossas aflições que estão muito além de nossa compreensão. Mesmo assim, sabemos que o Seu amor está sempre agindo em nossas aflições. Deus nos diz, "Em meio a todo o teu sofrimento, tenho você em Minha mente. Você é Meu precioso filho. Sinto a sua dor, e certamente terei misericórdia de Ti".

Mais importante, em nossa pior aflição Ele nos envia o Consolador: "O Consolador, o Espírito Santo... vos ensinará todas as cousas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou" (João 14:26-27).

Como o Senhor traz consolação e paz em nossa aflição? Ele nos leva ao lugar secreto de intimidade com Ele. É lá - Jesus nos lembra - que o Pai nos toca pessoalmente: "Quando orar, entre em teu lugar secreto e tranque a porta. Ore ao teu Pai, que te vê em secreto. E Ele lhe recompensará" (Mateus 6:6, paráfrase minha).

Recentemente, um querido amigo meu - bispo do movimento Pentecostal na Hungria - morreu tragicamente em um acidente estranho. Sua grelha de assar pegou fogo e ele se queimou gravemente. Ele foi tratado e achou estar bem, mas poucos dias após morreu subitamente devido a coágulos sangüíneos que se formaram.

Amigos de todo o mundo estão junto à sua viúva em termos de oração e sustentação. Ainda assim a real consolação para ela virá do alto. Nenhum psicólogo pode ajudá-la em sua dor tão profunda. O Consolador é fiel para encontrá-la no lugar secreto.

Conheço um precioso ministro e sua esposa que dirigem um orfanato na América Central. Há poucos anos atrás acolheram um bebê que estava virtualmente meio morto. Esse precioso menino se tornou o amado "pequeno príncipe" do orfanato. Então recentemente, num acidente estranho, o câmbio de um carro se deslocou numa van estacionada e o pequeno garoto foi atropelado e morto.

O casal está em tremendo desespero pela perda. As outras crianças do orfanato que viram o acidente acontecer, também estão inconsoláveis. O quê pode ser dito a eles para tocar a profunda dor? Nada dos meus cinqüenta anos de ministério pode tocar esse lugar dos meus queridos amigos. Eles têm braços de amor em torno deles, mas a consolação real virá do Pai, que vê sua dor em secreto.

Compreendo que não posso alcançar os milhares de crentes que estão sofrendo agora e nos escrevem. Recebemos uma carta de uma esposa grávida, casada com um pastor. Ela acabou de descobrir que o marido é um pedófilo. Ela escreve, "Não sei o que fazer. Creio que tenho de me divorciar de meu marido. Não o quero molestando nosso filho".

Há algo que todo irmão e toda irmã que esteja sofrendo pode fazer: leve tudo a Jesus, tranque-se com Ele e ache consolo em Sua presença. O Senhor diz, "Porque satisfiz a alma cansada, e toda a alma entristecida saciei" (Jeremias 31:25). Como Deus faz isso? Ele os encontra no lugar secreto: "Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará" (Salmo 91:1).

Você vê a importância de determinar no coração orar num lugar secreto? Não se trata de legalismo ou escravidão, mas trata-se de amor. Trata-se da bondade de Deus para conosco. Ele vê o que vem à frente e sabe que necessitamos de tremendos recursos, de sermos novamente preenchidos e renovados. Tudo isso é encontrado no lugar secreto com Ele.

Podemos achar que não sabemos como orar. Mas podemos começar simplesmente louvando-O. O que importa é que você está lá pela fé, pelo amor obediente, e o Pai o verá lá. Ele irá lhe revelar Seu amor em secreto, e o recompensará com o fruto do Seu reino. O Espírito Santo irá orar através de você e lhe dar expressão.

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Usado através de permissão concedida por World Challenge, P. O. Box 260, Lindale, TX 75771, USA.

Por David Wilkerson

Luciano

Faz um milagre em mim Regis Danese Composição: Regis Danese / Gabriela

20:04:00

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Como Zaqueu eu quero subir
O mais alto que eu puder
Só pra te ver, olhar para Ti;
E chamar sua atenção para mim.
Eu preciso de Ti, Senhor
Eu preciso de Ti, Oh! Pai
Sou pequeno demais
Me dá a Tua Paz
Largo tudo pra te seguir.

Entra na minha casa
Entra na minha vida
Mexe com minha estrutura
Sara todas as feridas
Me ensina a ter Santidade
Quero amar somente a Ti,
Porque o Senhor é o meu bem maior,
Faz um Milagre em mim.

Luciano

Da Derrota à Vitória: Abordagem Devocional

19:56:00

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Estrutura do Capítulo 8

O capítulo 8 do livro de Josué divide-se em seis seções principais: vv. 1-2; vv. 3-9; vv. 10-17; vv.18-23; vv. 24-29; vv.30-35. Estas unidades designam-se como:


(1) vv. 1,2: O líder encorajado
(2) vv. 3-9: Preparativos e estratégias de Israel
(3) vv. 10-17: Início da batalha contra Ai
(4) vv. 18-23: Yahweh vence a cidade de Ai
(5) vv. 24-29: Síntese da vitória contra Ai
(6) vv. 30-35: Adoração e leitura da Lei

Comentário

1. O líder encorajado (vv.1,2)

O frio soturno da morte de Acã ainda não se dissipara completamente, quando o Senhor interrompe a melancolia lúgubre que assolava as tribos de Israel. O hálito gélido do pecado e da morte sentia-se em cada lar israelita. A ira divina clamava pela exterminação do pecado e reparação do mal (7.25,26).

Todavia, o inverno que assolou o povo não fora mais forte do que o hálito de vida de Yahweh (Gn 2.7): “Disse o Senhor” (v.1). Embora o hebraico empregue inúmeras vezes o termo dābar (falar; dizer), neste contexto, usa o sinônimo ’ āmar, empregado dez vezes nos atos criativos do hexámeron (a obra dos seis dias) em Gênesis: “E disse Deus”.

Não há melhor alento do que ouvir a voz de Deus quando tudo parece instável e triste. No livro de Gênesis, “Deus disse: haja” e tudo se fez conforme o beneplácito divino. O que não era tornou-se. ‘Ēlohîm “chama as coisas que não são como se já fossem” (Rm 4.17). Diferente de Adão, que se escondeu ao ouvir “a voz do Senhor Deus” (Gn 3.8), Josué põe-se impoluto e servil diante da presença do Senhor. A mesma voz que despedaça “os cedros do Líbano” e “faz tremer o deserto” (Sl 29) é a mesma que traz refrigério no rubro das circunstâncias. “Não temas e não te espantes” (v.1).

É muito fácil apavora-se depois de uma vergonhosa e humilhante derrota. Não é assim que costumamos nos sentir quando tudo ao nosso redor desmorona? Quando os fundamentos de nossos projetos não resistem aos ataques intempestivos das vicissitudes? Mas eis que do horizonte de nossos fracassos surge a melífera voz do Senhor encorajando-nos, dizendo: “Não temas e não te espantes”. A mesma voz que estremeceu os fortíssimos cedros do Líbano, e a mesma que trouxe à existência as coisas que não existem.

Eis o caos e a escuridão que se assentam sobre a terra “informe e vazia” (Gn 1.1,), mas o mélico som celeste está pronto, qual a mais linda de todas as sinfonias, a dar vida, luz e calor ao caos. Um “disse Deus”, e o caos torna-se o mais lindo de todos os jardins; um outro “e disse Deus”, e a orquestra da vida emite o som da criação; um seguinte “e disse Deus” e Josué tem sua estrutura remexida pela voz daquele que triunfa sobre o caos. O que é este caos se não aquilo que o próprio símbolo significa “desordem”, “confusão”. Não era esta a situação de Israel no capítulo 7 ? Sim o era. Mas assim como o Senhor Todo-Poderoso triunfara sobre o panteão dos deuses mesopotâmicos na criação, assim também o fez sobre o fracasso de Israel na conquista da cidade de Ai. A cidade de Ai, no original, hā ‘āy, “as ruínas”, experimentaria a visitação do Senhor. Ó inaudito dia em que o Senhor visitou-nos, transformando nossa pequenina e resistente Ai em “Porta da Esperança”.

Uma vez encorajado e animado o líder, é o momento de incentivá-lo à conquista: “Toma contigo toda a gente de guerra, e levanta-te, e sobe a Ai; olha que te tenho dado na tua mão o rei de Ai, e o seu povo, e a sua cidade, e a sua terra”. O resultado dessa semântica motivacional encontra-se no versículo 3: “Então Josué levantou-se”. O encorajamento precedeu a ação. É fácil recuar depois de uma derrota. É difícil prosseguir depois que perdemos à motivação e à coragem (7.7). Retornar à guerra depois de um fracasso vexatório não é fácil, mas ficar estagnado enquanto o inimigo celebra a vitória não agrada ao Senhor. Afinal de contas, na mentalidade primitiva, a guerra era decidida não pelos homens, mas pelos deuses. A vitória não exaltava apenas os deuses dos campeões, mas humilhava também as divindades dos perdedores. O próprio Senhor mostraria aos sacerdotes de Ai que, Ele, sim, somente Ele é o único e verdadeiro Senhor. Não há Deus como o nosso Deus.

Todavia, Josué precisava de uma garantia, de uma promessa que lhe garantisse o sucesso na batalha. O Senhor lhe diz: “tenho te dado na tua mão o rei de Ai, e o seu povo, e a sua cidade, e a sua terra”. As promessas do Senhor são infalíveis. Contudo, é necessário que Josué, o líder, e o povo, os liderados, obedeçam a lei acerca do anátema (v.2). Deus pretende ensinar ao líder que, embora haja uma promessa a seu respeito, é necessário que ele seja submisso ao mandato e interdito divino. Na última vez, o líder manteve-se fiel, mas o povo não. Desta, o Altíssimo exige fidelidade absoluta. Apesar de termos recebido da parte do Senhor gloriosas promessas, não estamos isentos de cumprir os santos mandamentos divinos. As promessas representam a misericórdia do Senhor, mas os mandamentos o seu caráter santo. Quem deseja as preciosas promessas de Yahweh, deve almejar com a mesma intensidade Sua santidade - o Abençoador no lugar da bênção.

2. Preparativos e estratégias de Israel e Início da batalha contra Ai (vv. 3-17)

Receber uma promessa célica significa marchar à frente das vicissitudes. A promessa divina se fez acompanhar de alguns imperativos categóricos: marche, lute, vença! Josué, de ânimo renovado, incentiva os liderados à guerra, dando-lhes instruções a respeito do ataque. Ser comandado por um líder temente a Deus é uma preciosa dádiva cada vez mais rara na pós-modernidade. Esta nossa época possui o indesejado carisma de macular as virtudes teologais dos líderes cristãos. Infelizmente, como afirmou certo pensador cristão, muitos estão à procura de medalhas, mas não de cicatrizes. Josué, no entanto, estava decidido a enfrentar os imprevistos lances juntamente com a infantaria. Levantou-se de madrugada, contou o povo e todos subiram contra a cidade de Ai (v.10). Quase podemos ouvir o crepitar da madeira seca sendo esmagada pelos pés dos soldados. Toda “gente de guerra estava com ele” (v.11). O exército não estava sem o seu líder. Muito pelo contrário, a fé daquele líder, forjado na escola da submissão a Deus e ao seu antecessor , Moisés, irradiava sobre o exército como a aurora que incandescia a rústica paisagem daquele cenário de guerra. O vale que ficara entre Ai e o exército era paulatinamente iluminado. Os insetos crepusculares escondiam-se como se soubessem que o vale se tornaria tinto (v.11). Josué seleciona “alguns cinco mil homens”, pondo-os entre “Betel e Ai” (v.12). Aqui está o verdadeiro Getsêmani de nossa contemporaneidade. Eis, diante de nós, o lugar da tentação – entre Betel e Ai – entre a Casa de Deus e o Monturo. É na bifurcação dessa via que devemos escolher o caminho a seguir, Betel ou Ai – a Deus ou ao diabo; Cristo ou o mundo; a vontade onibenevolente de Deus ou a nossa própria. Como disse certo pregador amigo meu, Pr. Rui Carlos, “Devemos escolher entre a Casa de Deus ou ao monte de lixo. A igreja não é um parque de diversão [...]”. É neste vale que nosso caráter é provado e nossa vontade senil encontra seus desafios.

3. Yahweh vence a cidade de Ai (vv. 18-23)
De longe, os vigias da cidade observam de suas torres. Sentem em seus rostos fatigados a cintilação dos raios de sol que clareiam paulatinamente a torre de menagem. Dos altos miradouros observam aproximarem-se uma horda anteriormente vencida. Tocam a buzina. Emitem o sinal de alerta. Homens, lanças, couraças e corações marcham em direção à batalha (v.14). Israel finge-se de vencido e foge (v.15). Sem reconhecer a estratégia do inimigo, o rei de Ai e todo o seu exército são ludibriados por Israel. No ardor da batalha, o capitão de Israel pára. Ouve um sussurro a cortar a infantaria adversária, dizendo-lhe: “Josué, estende a lança que tens na tua mão, para Ai, porque a darei na tua mão” (v.18). Imediatamente Josué obedece. Ergue suas mãos calejadas de tanto apertar firmemente sua arma. Só que agora não é necessário força. Não é preciso movê-la em direção ao inimigo. É preciso sagrá-la a Deus, como sinal de que a vitória é do Senhor.

Dominus vobiscum
Postado por Esdras Costa Bentho

Luciano

DEVOCIONAL-Casamento é trabalho de equipe - Empreendimento conjunto

23:58:00

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GÊNESIS 2:24
O homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.

Leitura adicional: Filipenses 2:3-4


Após vários anos de casados, o marido aventureiro decidiu servir a Deus em uma terra distante. Ela, que detestava correr riscos e odiava insetos, não queria, de modo algum, se tornar missionária. Ele prosseguiu com o plano. O casamento acabou em divórcio.

A questão não é saber se ele tinha sido “chamado” e era mais espiritual, ou se ela era medrosa demais. O problema é saber se estavam juntos nessa decisão importante. Claro que não estavam. Batiam os remos com força em direções opostas.

Fico desconfiado quando uma pessoa afirma ter recebido uma orientação especial de Deus e o cônjuge tem vocação oposta, ou dá sinais de desespero silencioso. “Estou apenas seguindo a vontade de Deus,” declara o marido teimoso, arrastando a esposa relutante.

Há muitas coisas que desconheço quanto à vontade de Deus, mas tenho certeza de que ele não quer que eu destrua meu casamento... despreze as opiniões e desejos de minha esposa ... seja obstinado e insensível. Com toda certeza ele não quer que eu tome decisões importantes sozinho e diga que isso é “liderança”.

Ao casar, abrimos mão do direito de ir sozinhos atrás de qualquer desejo que nos atraia. Você e sua esposa foram unidos por Deus, de modo que as decisões devem ser tomadas em conjunto.


Minha resposta: Que planos ou visões pessoais preciso discutir com minha esposa?

Oração da semana: Ajuda-me, Senhor, a amar sacrificialmente minha esposa, de formas práticas que nos unam cada vez mais.

Luciano

Acã e a Maldição do Pecado

13:40:00

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Introdução

Nesta lição, estudaremos o capítulo 7 do livro de Josué. Nos cinco capítulos precedentes (1.5-5.15), analisamos a preparação e a entrada do povo em Canaã. Já, dos capítulos seis a oito (6.1-8.35 [9]), o livro ocupa-se da conquista da parte central de Canaã. O capítulo sete, portanto, trata de um grave e incômodo estorvo à conquista de Canaã. O tema principal desta seção é: O Pecado e Castigo de Acã.


Comparação entre o capítulo 7 e 8 de Josué

Os capítulos sete e oito formam uma unidade. O capítulo 8 está relacionado ao sete, não apenas pelo uso do advérbio “então” (ARC), mas pelo paralelismo de eventos e idéias que contrastam com o capítulo sete. Vejamos.


1. No capítulo 7 os israelitas fracassam em função do pecado de Acã: A cidade de Ai triunfa.

No capítulo 8 os judeus triunfam em função da eliminação do pecado: A cidade de Ai é destruída.


2. O capítulo 7 trata das causas do fracasso na conquista.

O capítulo 8 da restauração do ciclo de vitórias do povo.


3. No capítulo 7 o pecado é banido.

No capítulo 8 segue-se à confirmação do mal extirpado.


4. No capítulo 7 a comunidade sofre.

No capítulo 8 a comunidade regozija.



Notas Expositivas da Leitura Bíblica

Josué 7.1,5-7, 11,12.


1 – E prevaricaram os filhos de Israel no anátema; porque Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zerá, da tribo de Judá, tomou do anátema, e a ira do Senhor se acendeu contra os filhos de Israel.


a) “Prevaricaram”. O número gramatical do verbo “prevaricar”, expressa o conceito e senso comunitário das tribos de Israel. Toda congregação tornou-se culpada pelo pecado de um só homem, Acã.


Em nossa obra, A Família no Antigo Testamento: história e sociologia, explicamos que o modelo social pelo qual as tribos de Israel viviam chama-se solidariedade mecânica, conforme proposta pelo teórico social Durkheim.


Neste tipo de solidariedade, os indivíduos possuem sua identidade e unidade tribal, mediante a família, a religião, a tradição e costumes vividos pela totalidade das tribos. Todos, igualmente, vivem os mesmos valores, seguindo a tradição ancestral da qual a coletividade procede. Uma “família-tronco” perpetua-se em torno do chefe de família pela instituição de um “herdeiro associado”.


Por conseguinte, o fato de um pecado pessoal transtornar toda uma comunidade deve-se, em grande parte, à estrutura deste tipo de sociedade. As famílias, separadas por clãs patronímicos, mas unidas pela identidade coletiva, normalmente, não agiam sozinhas, mas em grupo. Aidentidade de um indivíduo confundia-se com o grupo a que pertencia.


O povo de Israel, portanto, valorizava a integração e a interdependência, entre as tribos e as pessoas, como valoresquando um israelita pecava, todo o povo assumia a responsabilidade pela transgressão cometida. Por isso, todo o Israel foi castigado em conseqüência do pecado de Acã (vv. 11,12).


Israel, a totalidade do povo, era um corpo composto por vários membros (cada uma das tribos). O texto de Números 1.2, apresente adequadamente esse conceito: “Levantai o censo de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, contando todos os homens, nominalmente, cabeça por cabeça” (ARA).


Essa perícope apresenta: “congregação” (‘ēdâ) – todo o povo de Israel; “famílias” (mishpāchâ) – o clã, como principal unidade social; e “casa” (bayît) – a unidade consangüínea menor do que a tribo, onde vivem os indivíduos. [1]


Um pecado praticado por um membro da “casa” (bayît) afetava a totalidade da ‘ēdâ (congregação). Os versículos 13-19 têm como fundamento sociológico estas divisões: “santifica o povo” (v.13); “vossas tribos” (v.14); “segundo as famílias” (v.14); “chegará por casas” (v.14); “chegará homem por homem” (v.14). imprescindíveis à unidade do povo. De acordo com esses princípios, o pecado de um afeta a todos. Esse mesmo princípio afeta também a igreja. Atente, por exemplo, aos textos paulinos em 1 Co 5; 12; 14. Ou ainda Rm 5.12-21, onde encontramos as conseqüências da transgressão de Adão e os efeitos da obediência de Cristo disseminados a toda humanidade.


b) “Anátema”. O termo já foi esclarecido na lição. Trata-se do termo hebraico chērem, [2] literalmente, “maldição”. Esse vocábulo procede de chāram, cujo significado básico é “consagrado”, ou “coisa consagrada”.


De acordo com a raiz, hrm (חרם), os tradutores da Septuaginta (LXX) verteram o vocábulo para anathématos (αναθέματος), traduzido em nossas Bíblias por “anátema”. Pesquisas, não muito recentes, afirmam que o “anátema”, como o conhecemos por meio das Escrituras Hebraicas, também era difundido em Mari e nas regiões da Mesopotâmia com o nome de asakkum. Asakkun era como se denominava os bens de uma divindade, de um rei, ou de um comandante militar. [3]


Um caso significativo para entendermos o conceito de chērem, está em Números 21.2,3, quando os israelitas prometem “destruir totalmente” as cidades da região sul de Canaã [4]. Isto quer dizer que essas cidades seriam “consagradas ao Senhor para destruição”, constituindo-se, portanto, em cidades anátemas ou consagradas para a ruína.


Um dos objetivos primários para que o exército de Israel assim procedesse, encontra-se em Deuteronômio 13.12-17. Especificamente, o versículo 16 afirma: “E ajuntarás todo o seu despojo no meio da sua praça e a cidade e todo o seu despojo queimarás totalmente para o Senhor, teu Deus, e será montão perpétuo, nunca mais se edificará”.


Desejava-se com isto, evitar que o povo se corrompesse, espiritual e moralmente, com as riquezas sacrificadas aos demônios-ídolos (Dt 32.16,17; Lv 17.7; 2 Cr 11.15). Jericó estava, portanto, debaixo dessa lei. O versículo 17 confirma: “Também nada se pegará à tua mão do anátema, para que o Senhor se aparte do ardor de sua ira, e te faça misericórdia, e tenha piedade de ti, e te multiplique, como jurou a teus pais”.


Ora, a apódase [5] é condicional. Caso alguém dentre o povo desobedecesse a esta lei irrevogável e inexorável, o oposto à promessa seria o juízo sobre o povo: inclemência e crueldade no lugar da misericórdia; impiedade ou “desumanidade” no lugar de piedade; divisão e extermínio da raça em vez de multiplicação da descendência.


Foi justamente o antônimo desses léxicos beatíficos (misericórdia, piedade e multiplicação) que se deu inicio na conquista de Ai. Os versículos 11 e 12 da Leitura Bíblica confirmam essa assertiva: “Israel pecou, e até transgrediram o meu concerto que lhes tinha ordenado, e até tomaram do anátema, e também, furtaram, e também mentiram, e até debaixo da sua bagagem o puseram. Pelo que os filhos de Israel não puderam subsistir perante os seus inimigos; viraram as costas diante dos seus inimigos, porquanto estão amaldiçoados; não serei mais convosco, se não desarraigardes o anátema do meio de vós.”


Este castigo é a resposta da “ira de Deus” contra o pecado. Naquele fatídico dia, “os homens de Ai feriram deles algunsseis, e seguiram-nos desde a porta até Sebarim, e feriram-nos na descida; e o coração do povo se derreteu e se tornou como água” (v.5 cf. v.13,15).

Somente a expiação da culpa, isto é, a eliminação do pecador, interromperia o processo iniciado em Ai (vv.24,25-8.1ss). A transgressão de Acã, segue-se imediatamente à identificação da linhagem do “perturbador” de Israel. Interessante é o fato de os ascendentes de Acã possuírem nomes nobres: Carmi, “vinha” e, Zerá, “brilho do sol”, enquanto o nome do personagem principal, Acã, quer dizer “perturbação”, “perturbador”, “turbar”. No versículo 25 a aliteração [6] entre os nomes Acã e Acor é digno de nota. Ambos procedem da mesma raiz e correspondem em significado: “provocar calamidade” ou “perturbação”.


c) “A ira do Senhor”. Esta é uma expressão antropopática [7], isto é, ao Senhor são atribuídos afetos ou sentimentos humanos.


Uma outra forma de os hagiógrafos descreverem a ira de Deus é através do antropomorfismo nariz ou narinas (Êx 15.8; Sl 18.8-16). Neste aspecto há uma estreita relação entre o termo nariz e ira. Nariz, no hebraico, ’ap, uma vez dilatado representa a ira, pois na mentalidade semítica, o furor, a ira e a cólera se expressam por respiração mais veemente, ou exalação nasal mais intensa. No versículo 26, a expressão “ardor da sua ira” é chārôn ’ap, em sentido antropomórfico, “o furor das suas narinas”. Daí os autores usarem a figura do “nariz fumegante do Senhor”, para expressar a ira divina.


A ira do Senhor designa tanto a justiça de Deus que pune os homens maus, como também ao seu descontentamento com aquilo que é malévolo ou injusto. A ira do Senhor é contra o pecado, a fim de extirpá-lo da congregação santa. Assim sendo, encerra o versículo 26: “Assim o Senhor se tornou do ardor da sua ira; pelo que se chamou o nome daquele lugar o vale de Acor”, isto é, o “vale da perturbação”. No profetismo tardio, “vale de Acor", tornar-se-ia “lugar de esperança” (Os 2.14,15).


Lições Práticas


Observe o efeito deletério do pecado e a autoconfiança desprovida da bênção de Deus. A cidade de Ai estava em menor número: “Não suba todo o povo; subam uns dois mil ou três mil homens, a ferir Ai; não fatigueis ali todo povo, porque são poucos os inimigos” (7.3). Consideravam-se vitoriosos pela pequenez do exército de Ai, entretanto, foram derrotados e humilhados.


Neste episódio, Josué ouve os espias e fracassa (7.2,3). Depois ouve a Deus e triunfa (7.7-15). Por que não fez o inverso? Por que não consultou a Deus? Deste fato podemos extrair sete preciosas lições para nossas vidas e também para nossos alunos, quais sejam:


(1) Uma poderosa vitória ontem, não garante uma pequena vitória amanhã;


(2) Apesar de os fatos estarem a nosso favor, é melhor consultar e confiar em Deus. Orar, mesmo por aquilo que parece óbvio, é uma demonstração de submissão irrestrita ao Senhor.


(3) É sempre melhor ouvir a Deus do que os homens, até mesmo quando os fatos e as coisas estão evidentes. Como afirma o Salmo 118.8: "É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem".


(4) Depender de Deus significa dar prioridade a Deus em tudo.


(5) A santificação é indispensável à vitória. A santificação de ontem garante a vitória de hoje. Todavia, para vencermos depois de amanhã é necessário continuar o processo iniciado anteontem (7.13).


(6) Muitos cristãos fracassam mesmo quando a batalha é pequena, mesmo quando o inimigo, seja ele qual for, não se apresenta renhido, tudo isso porque prefere confiar na própria força, méritos, inteligência e justiça.


(7) O justo confia e consulta o Senhor e não se aparta Dele! Sabe que, grande ou pequeno o problema, quem o faz triunfar é Cristo.


Notas


[1] Mais detalhes a respeito da estrutura social de Israel o Antigo Testamento, consulte: A Família no Antigo Testamento: história e sociologia. 3.ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

[2] Na lição está grafado hērem, mas por razões instrumentais a consoante hebraica heth ( ח ) não foi grafada conforme à norma culta. A pronúncia equivale aos dois “rr” da palavra “carro” [rrerem].

[5] Ver HESS, Richard. Josué: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2006, p. 41.

[4] Cf. HARIS, R. L. (et al) Dicionário internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Edições Vida Nova, 2001, p. 534.

[5] A segunda parte de um período gramatical, em relação à primeira.

[6] Repetição de fonemas no início, meio ou fim de vocábulos próximos, ou mesmo distantes (desde que simetricamente dispostos) em uma ou mais frases. Ver Hermenêutica Fácil e Descomplicada. 8.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

[7] Ver Hermenêutica Fácil e Descomplicada. 8.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.237-42.

Postado por Esdras Costa Bentho

Luciano