Frase quase divina – 09

01:10:00

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Por motivos extraordinários, o quadro "Frase quase divina" não fora publicado ontem, que é o seu dia natural, sendo publicado, excepcionalmente, hoje, segunda-feira.Desta feita trago uma frase do reformador boêmio John Huss (1370-1415), na ocasião em que era queimado vivo pela inquisição da Igreja Católica Romana, julgado como herege pelos mesmos; para variar não!?

“Vocês hoje queimam o ganso [Huss, na língua boêmia, significa ganso], mas daqui há cem anos Deus levantará um cisne o qual não podereis queimar”

John Huss.Detalhe: esta profecia se cumpriu com Lutero (o cisne) 102 anos depois, quando em 1517 ele iniciou oficialmente a Reforma Protestante.Quando Deus quer operar não quem impeça. Aleluia!

Anchieta Campos

Luciano

Frase quase divina – 10

01:06:00

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Décima edição do quadro, onde desta feita trago mais uma frase do memorável reformador Martinho Lutero (1483-1546), onde o mesmo dá uma definição brilhante do que é o amor.


“Os que amam profundamente jamais envelhecem; podem morrer de velhice, mas morrem jovens. O amor é a imagem de Deus, mas não uma imagem da vida. É, isto sim, a verdadeira essência de toda a natureza divina, que fulga em bondade”


Martinho Lutero.



Anchieta Campos

Luciano

Carta de John Wesley enviada a John Trembath

01:00:00

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Hoje ao abrir minha caixa de e-mails me deparei com um envio do meu nobre amigo e irmão Vitor Hugo, editor do http://www.pericopecc.blogspot.com/, o qual sempre nos presenteia com belos e-mails.O e-mail de hoje é uma verdadeira relíquia cristã, uma carta de John Wesley a John Trembath, que transcrevo na íntegra abaixo. Que ela possa nos ajudar nesta caminhada terrena.
"O que tem lhe prejudicado excessivamente nos últimos tempos e, temo que seja o mesmo atualmente, é a carência de leitura. Eu raramente conheci um pregador que lesse tão pouco. E talvez por negligenciar a leitura, você tenha perdido o gosto por ela. Por esta razão, o seu talento na pregação não se desenvolve.Você é apenas o mesmo de há sete anos. É vigoroso, mas não é profundo; há pouca variedade; não há seqüência de argumentos. Só a leitura pode suprir esta deficiência, juntamente com a meditação e a oração diária. Você engana a si mesmo, omitindo isso. Você nunca poderá ser um pregador fecundo nem mesmo um crente completo. Vamos, comece! Estabeleça um horário para exercícios pessoais. Poderá adquirir o gosto que não tem; o que no início é tedioso, será agradável, posteriormente. Quer goste ou não, leia e ore diariamente.É para sua vida; não há outro caminho; caso contrário, você será, sempre, um frívolo, medíocre e superficial pregador.17 de agosto de 1760"
Anchieta Campos

Luciano

Receituário Espiritual

00:27:00

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Causa-me arrepios quando vejo reportagens, livros ou textos em que se apresenta aos leitores uma relação de ações que devem ser empreendidas para se atingir o ápice da vida cristã.
Títulos como 10 atitudes para revolucionar a sua vida espiritural, 20 maneiras para ser o melhor cristão, ou 100 modos de atingir a plenitude religiosa soa-me como uma receituário evangélico com demonstração de puro pragmatismo moderno, em que basta simplesmente seguirmos as prescrições e tudo estará resolvido. Pronto. Simples assim!
Essa tática é originária do movimento da auto-ajuda, onde é apresentado a todos quantos queiram uma relação de atitudes para que se atinja o sucesso na vida.
A vida cristã, entendo, não funciona como um check list espiritual, em que na medida em que ticamos as atitudes que já realizamos ficamos em melhores condições espirituais, isso porque a linha que divide o fato de estarmos em pé ou caídos, no sentido bíblico, é muito tênue.
I Corintios 10: 12 Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe não caia.
Ocorre-me, ainda, o seguinte. Se fossemos listar todas as atitudes necessárias para revolucionarmos a nossa vida espiritual, tenho por certo que 10 ações não representariam nem mesmo 1 por cento daquilo que a Bíblia exige do homem ou da mulher, afinal, Ela mesma nos conclama a sermos perfeitos como perfeito é o Pai. E a única pessoa que realizou todas as condutas necessárias para uma vida espiritual perfeita foi o próprio Cristo. Assim, o que nos resta é vivermos em completa dependência à Ele.
Quando temos a compreensão de que se seguirmos uma lista de condutas devidamente estabelecida fará de nós cristãos melhores, baseado eminentemente na nossa capacidade, então, estamos anulando a graça de Deus em nossas vidas. A vida do cristão é uma vida de entrega e dependência ao Senhorio de Cristo, e quanto mais nos subtemos à Graça divina mais próximo do Pai estaremos.
Portanto, entendo que existe somente uma atitude que pode revolucionar a vida espiritual de alguém:
Sl 37:5 - Entrega teu caminho ao senhor, confia nele e o mais ele fará
Valmir Nascimento Milomem,
advogado, pós-graduado em direito. Articulista.

Luciano

A PÓS-MODERNIDADE E OS DESAFIOS PARA OS NOSSOS DIAS

17:29:00

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Por Marcos Antônio Guimarães

Se houver consenso entre as afirmações que dizem que a verdade e a moral foram substituídas pelo engano e pelo relativismo, estamos, então, diante de um problema estrutural que desafia educadores, líderes e todos aqueles que ainda acreditam na verdade absoluta revelada por Deus nas Escrituras Sagradas.Temos um cenário moldado pelo pensamento pós-moderno em todas as suas esferas. E suas implicações podem ser detectadas principalmente na religião, na política, na educação e na ética. Para o pós-modernismo, “a única verdade é que não existe verdade”, segundo o escritor colombiano Daniel Salinas.A narrativa de outro autor nos ajudar a compreender melhor o contexto da pós-modernidade: “Enquanto a modernidade é um manifesto à auto-suficiência humana e à autogratificação, o pós-modernismo é uma confissão de modéstia e, até mesmo, de desesperança. Não há verdade. Há apenas verdades. Não há razão suprema. Só existem razões. Não há uma civilização privilegiada, e muito menos cultura, crença, norma e estilo. Existe somente uma multidão de culturas, de crenças, de normas e de estilos. Não há justiça universal. Existem apenas interesses de grupos. Não há uma grande narrativa do progresso humano. Existem apenas histórias incontáveis, nas quais as culturas e os povos se encontram hoje. Não existe realidade simples, e muito menos a realidade de um conhecimento universal e objetivo. O que existe, de fato, é apenas uma incessante representação de todas as coisas em função de todas as outras”.Diante desse quadro, não podemos, de forma alguma, ignorar o que está acontecendo à nossa volta, como se não pudéssemos enxergar ou, pior ainda, como se não estivéssemos interessados em enxergar, simplesmente por acharmos que não seremos atingidos por essa avalanche de pensamentos. Mas não é bem assim. Muito pelo contrário. Quando observamos os conteúdos didáticos do ensino fundamental ao acadêmico, conseguimos identificar sim as abordagens sobre os conceitos relativistas e desconstrutivos relacionados aos temas fundamentais da estrutura de uma sociedade, tais como: família, religião e ética.Identificamos nos livros didáticos baseados no pensamento pós-moderno idéias que propagam reverência à “mãe Natureza” e ainda propõem o fim das diferenças religiosas, morais e éticas, sob a égide do pluralismo e do multiculturalismo. O pluralismo outorga a todas as religiões o mesmo valor soteriológico, moral e espiritual, ressaltando que nenhuma cultura pode ser considerada melhor do que qualquer outra. É justamente esse o ambiente que está formando as novas gerações.Segundo o escritor Charles Colson, “a maneira como vemos o mundo pode mudar o mundo. Como isso pode acontecer? Quando o cristão se compromete a viver sua fé”. Diante disso, devemos encarar a nossa fé com seriedade e compromisso, sem ignorar que o ser humano é um ser pensante e necessita de respostas. E a única maneira que temos de fornecer respostas que atendam às mais profundas necessidades do ser humano é mediante a verdade absoluta revelada por Deus nas Escrituras Sagradas. Portanto, o desafio está diante de nós, de todos nós, e, principalmente, dos líderes e educadores cristãos.É tempo de tocar a trombeta em Sião, de alertar sobre os perigos iminentes, antes que seja tarde demais. Não podemos nos sentir satisfeitos com discursos improvisados, simplistas, sem conteúdo. É necessário que haja dedicação e renúncia, para que o povo de Deus se faça mais sábio e preparado para enfrentar um mundo que se transforma a cada dia. O que nos remete à reflexão do escritor Samuel Escobar, com a qual finalizamos este artigo:“Estamos entrando numa época bem diferente daquela que chamamos de ‘tempos modernos’. Nessa época denominada ‘pós-moderna’, temos a obrigação e o dever, como servos de Deus, de anunciar e viver a fé cristã. Fé esta que tem sobrevivido por vinte séculos, que tem passado de uma cultura para outra. A fé que, há muito, deixou de pertencer somente aos europeus, pois se espalhou por todo o planeta. Se agirmos dessa maneira, o cristianismo deste século será um cristianismo diferente, porque será múltiplo e global. A pessoa central desse cristianismo será o nosso Senhor Jesus Cristo, cuja memória e presença tiveram a capacidade de transcender a todas as culturas. E continuará sendo assim. Essa é a nossa firme esperança”

Luciano