Ansiedade: uma visão teológica

07:13:00

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Vincent van Gogh

Introdução

Embora a ansiedade seja um sentimento próprio e comum ao homem, Deus não o criou para viver ansioso. O Senhor o fez perfeito, justo e bom. Criado à imagem de Deus, o homem desfrutava de completa harmonia orgânica, mental, espiritual e sentimental. Ele era completo. A natureza do homem refletia à imagem moral e natural do Senhor. A imagem moral diz respeito aos atributos morais (amor, justiça, verdade, bondade, etc), enquanto a natural aos atributos da personalidade e natureza humana (livre-arbítrio, razão, emoção, etc). O equilíbrio entre a imagem moral e natural era a razão da felicidade, saúde, paz e quietude humana. Nem mesmo as obrigações do homem no jardim do Éden ("lavrar" e "guardar") roubavam-lhe a serenidade, pois tudo estava em completa harmonia e integridade. Porém, com a Queda, as imagens natural e moral sofreram profundas mudanças, decorrentes da desobediência do primeiro casal. A harmonia entre espírito, alma e corpo foi terrivelmente afetada. Os desejos do homem opuseram-se à sua vontade. O conflito se estabeleceu; o pecado dominou; e o homem passaria a comer "no suor do teu rosto" (Gn 3.19). Por conseguinte, a ansiedade e os cuidados com a vida humana tornaram-se parceiras indissociáveis do labor humano. A aflição, angústia, e fobia acompanharam, desde então, as realizações humanas. Ainda hoje a natureza humana é estigmatizada por esses dolorosos sentimentos.

Definição

A ansiedade é um estado emocional mórbido, doloroso, marcado por inquietude, medo e perturbação do sistema nervoso central. É um mal-estar físico e psíquico que aflige e afeta as emoções humanas provocando inquietude, preocupação, algumas vezes, indevida. A ansiedade manifesta-se diante de várias situações, entre elas: de um perigo real ou presumido; expectativa; entrevista de emprego; grandes decisões; sentimento de incapacidade, entre outras. Vejamos dois tipos básicos de ansiedade: natural e crônica.

a) Ansiedade natural: Este tipo de ansiedade está intrinsecamente relacionado à natureza humana. Certo grau de ansiedade ajuda o indivíduo a se preparar para certos desafios. Essa ansiedade se caracteriza por um sentimento positivo de preocupação advindo das prementes responsabilidades do indivíduo.

b) Ansiedade crônica: Esta forma de ansiedade é doentia, crônica e responsável pelo mal-estar físico e psíquico do indivíduo. Apresenta diversas reações orgânicas, como a sudorese, fadiga, cefaléia, taquicardia, nervosismo. Como doença emocional, manifesta-se: a fobia, a insônia, o estresse, a confusão mental, a inquietude, entre outros. Mesmo na vida teologal, a ansiedade crônica é um estorvo, pois os sintomas emocionais e físicos, de uma forma ou de outra, afetam a vida espiritual do crente. Entre os sintomas teologais, podemos destacar: dificuldade de meditar na Palavra de Deus, fruto da inquietude; fé vacilante, etc.

Visão Teológica da Ansiedade

Como afirmamos na introdução, Deus criou o homem perfeito. A ansiedade crônica, teologicamente considerada, é fruto do pecado. A desobediência dos nossos primeiros pais afetou a harmonia entre espírito, alma e corpo. A ansiedade não é uma doença do corpo, mas da alma que almeja, que sente, que ama, que teme. É a condição humana após a Queda. Algumas vezes, a ansiedade crônica é acompanhada de um grau de culpa, como por exemplo, a dos irmãos de José, em Gn 42.21. O substantivo hebraico tsar, traduzido pela ARA por "ansiedade", é usado em diversos contextos, mas em Gn 42.21, refere-se a angústia, aflição e ansiedade advindas da culpa, da consciência perturbada pelo erro, pelo pecado. Neste aspecto, temos a ansiedade como produto da culpa, do erro, do pecado. Um outro vocábulo que descreve esse tipo de doença, que agora não aparece mais como sendo do corpo ou da alma, mas do espírito, note bem "do espírito", é mōrek. Este termo aparece em Lv 26.36 no contexto em que Deus "põe sua face contra os judeus" (v.17). O vocábulo significa fraqueza, e procede de uma raiz cujo sentido é "mole", "suave" ou "macio". O castigo divino sobre o povo seria o de "amolecer-lhe" o coração diante dos inimigos de tal forma que teriam fobia do barulho de uma simples folha. A ARA traduz a palavra por "ansiedade", descrevendo o medo incontido oriundo de tal emoção. Os temos que descrevem a ansiedade na Bíblia, principalmente no Antigo Testamento, são vários: Sl 38. 9 ('ănāchâ – gemer, suspirar [ansiedade/ARA]); Pv 12.25 (de'āgâ – apreensão, cautela, medo [ansiedade/ARA]). Basta apenas conferir em uma boa concordância hebraica para encontrar outros sentidos. Um termo grego usado em Mateus 6.25, merimnaō, traduzido por "cuidadoso" (ARC) e "ansioso" (ARA), significa "estar indevidamente preocupado", "ter ansiedade", ou "estar em ansiedade desnecessária". Nos versículos 25-27, Jesus apresenta a inutilidade desta emoção, mas em 28-33 ensina a confiar na graça diária de Deus para a provisão das necessidades e cura da inútil ansiedade.

Nas ciências que estudam a psique humana é comum atribuir uma relação de afinidade e relação de causa e efeito entre a alma e o corpo, orgânico e psíquico, chamado de psicossomático (psychē [mente, alma], sōma [corpo; físico]). Esta relação já demonstrou-se incontestável. Todavia, teologicamente, a Bíblia reconhece, mas não se limita à relação entre o orgânico e o psíquico, entre a psychē e a sōma, pelo contrário, avança. No episódio de 1 Samuel 16.14-23, naturalmente, a psicologia moderna apontaria Saul como um maníaco-depressivo-criminógeno, e na verdade o era. Contudo, as causas de sua doença não são resultados apenas dos aspectos orgânicos e psíquicos, mas espirituais.

Teologicamente considerada, a doença de Saul era de origem espiritual; para usar um neologismo, não era apenas psicossomática, mas pneumatosomapsicológica (pneuma/espírito; sōma/corpo; psychē/alma). Os problemas orgânicos e psíquicos eram procedentes de "espíritos" que o atormentavam, refletindo sobre todo o ser do rei Saul. A experiência cristã tem confirmado sobejamente esta constatação.

Ansiedade: uma meditação

O melhor e mais eficaz antídoto contra a ansiedade é a confiança inabalável nas palavras de nosso Senhor Jesus. Ele ordenou: "Não vos inquieteis". A gélida lágrima e o frio soturno da desesperança se dissiparam ante o sussurro da fé de Ana (1 Sm 1.10,13,15). Enquanto orava, o Espírito a confortava: "Não vos inquieteis" (Rm 8.26). A latente dor de Ana era manifestada apenas no altar da oração, refúgio dos oprimidos e ansiosos (Ap 8.3,4). Ela perseverava diante de Deus, mesmo quando as lágrimas e os verbos lhe faltaram (Cl 4.2). O cicio melancólico foi rompido e vencido pela convicção interna de que Deus a ouvira (1 Sm 1.18,19). "Não vos inquieteis"! O mesmo Deus que socorreu e confortou a Ana é o mesmo que o toma pela mão direita e diz: "Não vos inquieteis"! (Sl 73.23).
Esdras Costa Bentho
(RJ-Brasil)
é paraibano, casado com Ana Paula, e pai de Esdras Júnior e Philipe Bentho. É pedagogo, teólogo, escritor e redator das Lições de Jovens e Adultos da CPAD.

Luciano

A Revelação e a Comunicação de Deus aos Homens

07:01:00

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Definição da Doutrina

A doutrina da Comunicação de Deus aos homens é amplamente confirmada nas páginas das Sagradas Escrituras. Este ensino subordina-se a um outro: o da Revelação de Deus aos homens. A Doutrina da Revelação de Deus trata da manifestação que Deus faz de si mesmo e de sua vontade aos homens (Am 3.7).

Necessidade da doutrina

A doutrina da Revelação de Deus aos homens não é apenas necessária como também plausível. Dois fatores tornam essa doutrina indispensável: o implícito e explícito.

a) Implícito: O fator implícito diz respeito ao que Deus é em sua natureza incomunicável, transcendente, infinita, incapaz de ser conhecido pela razão, cognoscibilidade ou aferimentos humanos (Jo 1.18; 1 Tm 6.16). Em diversas perícopes as Sagradas Escrituras afirmam a incapacidade humana em conhecer a Deus em sua plenitude e glória: Ele habita em "luz inacessível" (1 Tm 6.16) e "nunca foi visto por alguém" (Êx 33.20; Jo 1.18).

b) Explícito: O fator explícito refere-se à natureza finita, temporal e vulnerável do homem. O cognoscível não é capaz de apreender o Incognoscível; o finito não compreende o Infinito; o mortal está aquém do Eterno: "Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento" (Is 40.28).

Definição de Revelação

a) Antigo Testamento. O hebraico bíblico possui diversas palavras que correspondem ao termo "revelação" na língua portuguesa. Contudo, o vocábulo gālâ, isto é, "descobri", "revelar", "tirar" é usado em sentido reflexivo com o significado de "desnudar-se" ou "revelar-se", como por exemplo, na revelação de Deus a Jacó (Gn 35.7). A Septuaginta (LXX) traduz o vocábulo na passagem citada por "epephánē", "manifestação", "aparição", ou "revelação" (epifania).

b) Novo Testamento. O grego neotestamentário emprega a palavra "apokalypsis" com o sentido de "revelar" ou "desvendar". Lucas (2.32), por exemplo, a emprega com a conotação de "tirar o véu", "revelar" – "phos eis apokalypsin". Em seu aspecto geral ou particular, revelação sempre estará atrelada aos conceitos de "manifestar", "tornar claro", "tirar o véu", "dar a conhecer" (Rm 16.25).

Por conseguinte, a doutrina da revelação de Deus nas Escrituras descreve a comunicação, revelação e manifestação sobrenaturais de Deus ao homem, revelando sua mensagem, propósitos e decretos.

Revelação e Teofanias

Teofania é um termo grego composto pelo substantivo "theós" e pelo verbo "phaneróō" que significa "revelar", "mostrar" ou "fazer conhecido". Teofania é o modo múltiplo, variegado, misterioso com que Deus se revela ou se manifesta ao homem. As teofanias são desdobramentos da revelação de Deus, de sua natureza, caráter e atributos de modo compreensível ao homem. As teofanias são:

a) visíveis (Gn 16.11,13; Êx 3.2-6; 19.18-20; Dn 7.9-14, etc), ou

b) audíveis (Gn 3.8; 1 Rs 19.12,13; Mt 3.17, etc).

Através dessas passagens percebemos que as teofanias, como veículos da revelação de Deus, podem ser:

a) humana (Gn 18.1,2,13,14),

b) angélica (Jz 2.1; 6.11,14), e

c) não humana (Gn 15.17; Êx 19.18-20).

Algumas dessas manifestações são, de acordo com muitos biblicistas, "cristofanias" (Jo 12.40,41).

Nas teofanias sempre é Deus quem toma a iniciativa de se auto-revelar. Essas manifestações são parciais, temporárias e não descrevem a completude da natureza divina. A única revelação permanente e completa do Pai foi realizada na Encarnação do Filho que, embora distinto do Pai, participa da mesma divindade (Jo 1.1,14-18).

Revelação Passiva e Ativa

A revelação de Deus deve ser entendida como o instrumento de imediata comunicação de Deus ao homem. Na revelação, Deus auxilia os homens a compreenderem Sua natureza e propósitos (Dt 4.29; Jr 33.3). As Escrituras demonstram vários níveis dessa comunicação, seja particular seja coletiva (Gn 2.16; 3.8,9; Gn 12.1; 15.1; 18.16; Êx 3.4; 19.3,9; 1 Sm 3.1; Is 6.1). Isto posto, a revelação proveniente e determinada por Deus é uma comunicação pessoal. O alvo final da revelação divina é que o homem venha conhecer a Deus de modo real e pessoal. Essa revelação manifesta-se bilateralmente:

Revelação ativa: É a revelação direta de Deus, enquanto Se dá a conhecer aos homens (Êx 3.1-6).

Revelação passiva: É o conhecimento de Deus que é passado de geração a geração (Dt 4.10).

A revelação passiva é o conhecimento de Deus que é comunicado aos homens através de um interlocutor, enquanto a ativa é a revelação direta de Deus ao homem, sem qualquer intermediário. Na passiva, Deus não se revela diretamente ao homem como o fez com Moisés, mas usa um intermediário (profeta, sacerdote, anjos, etc) para comunicar à sua mensagem aos seus servos.

No âmbito da revelação passiva é que encontramos a Revelação Geral de Deus (Gn 1; Sl 119; 148; Rm 1.20-23). Revelação Geral é o termo teológico que descreve uma forma de "teologia natural" (Sl 8; 19.1). Essa revelação acha-se impressa na criação. Apesar de não ser uma revelação pontifícia, como a Revelação Especial – o Logos Encarnado (Logos Theou) – e a Epistemológica (Rhema Theou), contudo, possui predicativos suficientes para que o homem conheça a Deus e o adore, bem como servirá de base para o julgamento dos ímpios (Rm 1.21-32; 2.1-8).

A Revelação Geral ocorre de duas formas distintas: uma revelação externa na criação, a qual proclama o poder, a sabedoria e a bondade de Deus e; a revelação interna da razão e da consciência em cada indivíduo (Rm 12.16; Jo 1.9).

A teologia cristã reconhece tanto a Revelação Geral quanto a Especial, como dois modos progressivos da auto-revelação de Deus. Porém, o ápice da revelação divina ocorre através do Verbo Vivo e da Palavra Escrita (Jo 1.1,14-18; 14.8,9; Hb 1.1-3). Estas revelações são os desvendamentos que Deus faz de si mesmo aos homens de modo imediato e sobrenatural. O Logos Encarnado revelou o Pai. A Palavra escrita registrou essa revelação e o seu progresso (Hb 1.1-3; 2 Pe 1.10,21; Gl 1.12). O propósito da revelação de Deus é que o ser humano o conheça, ame-o e o adore (Is 43.7; Sl 22.22; 149.6).

Proposições dogmáticas

a) As Escrituras pressupõem não apenas que Deus pode ser conhecido, mas que realmente é conhecido, porque Ele Se revela a Si mesmo;

b) O conhecimento de Deus revelado ao homem é justamente aquele que satisfaz a fome de natureza espiritual;

c) O conhecimento de Deus revelado resulta em adoração e obediência inteligente à Sua vontade;

d) Deus pode ser conhecido à medida que Se revela a Si mesmo ao se comunicar com os homens;

e) Através do conhecimento de Deus o homem fica habilitado a reconhecer as verdadeiras manifestações ou revelações da natureza e da vontade do Senhor.

f) As Escrituras ensinam a impossibilidade de se conhecer a Deus em Sua natureza transcendental (Jó 11.7; 1 Tm 3.16);

g) A finalidade das Escrituras é a de fazer Deus conhecido por Suas atividades na história e nas experiências que homens fiéis tenham com Ele (Rm 1.19).

Esdras Costa Bentho
(RJ-Brasil)
é paraibano, casado com Ana Paula, e pai de Esdras Júnior e Philipe Bentho. É pedagogo, teólogo, escritor e redator das Lições de Jovens e Adultos da CPAD.

Luciano

A "COISIFICAÇÃO" DO MINISTÉRIO PASTORAL

06:46:00

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Um fenômeno tem preocupado aqueles que de maneira crítica, lançam seus olhares sobre a prática pastoral na igreja evangélica brasileira. Falo da "coisificação" do ministério pastoral.


Pastor virou "gestor". O pastor não dedica mais o seu tempo para cuidar de pessoas. As coisas e os negócios da igreja se tornaram prioridades.

O tempo que deveria investir em oração e na leitura devocional da palavra (relação pessoal de comunicação com Deus), e na visitação (relação pessoal de comunicação com os santos), é empreendido agora na administração dos negócios, no acompanhamento das contas, nas visitas às construções e em outras vária atividades impessoais.

Falo principalmente dos pastores de tempo integral (e neste caso me incluo). O tempo do pastor de "tempo integral", não é mais tempo integral para ser pastor. O pastor é superintendente de órgãos e departamentos, professor do seminário, presidente ou membro de conselhos, comissões e convenções. No caso de pastores que dividem o tempo entre trabalho secular, família e igreja, o tempo dedicado para esta última, deveria ser totalmente aproveitado para a atividade exclusivamente pastoral.

O pastor pode exercer as funções acima descritas, o que não dá é torná-las prioridade ministerial. Nos casos mais extremos, os pastores que produzem mais em outras atividades, sem ser as atividades pastorais junto a congregação, deveriam se (ou serem, no caso de pastores auxiliares) afastar destas, para dedicarem-se inteiramente aquelas.

Amado companheiro e pastor de tempo integral, no que estás envolvido neste exato momento? Estás dedicando tempo para si mesmo e para a sua família? Estás atendendo no gabinete pastoral? Fos-te fazer algumas visitas aos enfermos? Estás na busca de alguma ovelha perdida? Fos-te realizar uma cerimônia fúnebre? Estás orando, lendo ou estudando a Bíblia para se alimentar e prover alimento para o rebanho? Estás envolvido em atividades evangelísticas?

Ultimamente, a relação pessoal (se assim pode ser chamada) entre muitos pastores e as igrejas que pastoreiam (ou administram), limita-se aos contatos na escola dominical, no culto dominical e nos cultos de ensino bíblico (ou de doutrinação).

Entendo que parte deste grande problema é uma questão econômica. Para que pagar (ou contar com a ajuda voluntária) de diáconos ou outros membros para tratar dos negócios administrativos (das coisas), quando se pode explorar os pastores, e dessa maneira, economizar alguns reais dos cofres da igreja?

Penso ser também uma questão de reprodução de um modelo centralizador e clerical, onde o pastor é o detentor de todos os saberes e habilidades, o único apto, capaz e vocacionado para o exercício com excelência de todos os dons espirituais e ministeriais. Pobre e medíocre visão.

Precisamos de um ministério pastoral mais humanizado e menos coisificado. Para isto é necessário descentralizar as tarefas e rever as prioridades do ministério pastoral no atual contexto da igreja evangélica brasileira.

Luciano