PAI-NOSSO, QUAL O REAL SENTIDO? (QUADRO FALANDO SÉRIO)

18:44:00

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Era comum os judeus considerarem Deus como O Pai da nação de Israel, mas a idéia de pai de indivíduos numa relação especial, não era algo bem aceito. Eles não contavam e não desfrutavam deste tipo de relação tão necessária não somente nos dias do Senhor Jesus, mas principalmente em nossos dias, onde a solidão social e introspectiva assola bilhões de pessoas no mundo.
Isto nos leva a pressupor que o relacionamento entre eles e Deus era superficial, portanto, não poderia agradar o seu coração e nem preencher suas expectativas; entendo que Deus esperava muito mais de seus filhos, mas como esperar mais se os mesmos tinham uma visão e consequentemente um conhecimento e relacionamento distorcido do PAI-NOSSO? Muito mais do que sacrifícios de animais, cereais, e libações, das orações e outros requisitos cerimoniais que não poderiam salvar a ninguém, mas eram símbolos da verdadeira salvação que viria através do Messias, o que realmente Deus deseja era o amor, adoração, devoção, amizade e comunhão íntima com todos os seus filhos.
É preciso entender a premissa, pois, apesar de um pai saber dos conflitos e necessidades de seu filho, é necessário que seu filho se abra, se comunique e revele os seus sentimentos; não basta apenas saber, é necessário e imprescindível que haja uma linha aberta para o diálogo entre ambas as partes e a principal forma, ainda que muitos considerem atrasada e sem efeito, é a oração, seja em palavras ou pensamentos, seja ela qual for, desde que não seja formal ou mecânica, mas espontânea, do coração, como um diálogo franco, sincero ou seja, sem rodeios, aberto e sem restrições, discriminação ou acepção. Esta é a principal forma de diálogo entre o ser humano e Deus.
Há quem diga ou pregue que Deus não precisa do ser humano, embora eu respeite esta opinião ou pregação, todavia entendo como algo que pende para o lado do extremismo e digo que isto está dentro de nós e não provem de Deus e pode atrapalhar o relacionamento entre os seres humanos e o seu criador, uma vez que isto pode construir em nossa mente uma imagem distorcida de quem é o nosso Deus.
Não seria esta imagem distorcida a respeito do Criador, a razão de tantas superstições, falsos ensinos, disputas, rivalidades, hostilidades e ausência ou escassez do amor entre os religiosos? Bem, acho que este não é o nosso foco principal, mas pergunto, de que adianta tanta religiosidade ou aparência exterior se ela não pode regar a nossa alma que é tão sedenta do Senhor Jesus? Realmente, somente o Senhor Jesus é quem pode saciar a nossa alma sedenta da salvação almejada por todos.
Quando o Senhor Jesus disse PAI-NOSSO, Ele estava falando da necessidade de nós amarmos a Deus de todo coração, e por mais que alguém me tenha por insano, fala também da necessidade que Ele possui de ser amado pelos seus filhos, pois, qual pai não necessita de seus filhos, de ser amado pelos seus filhos de forma espontânea, ter comunhão intima, e o respeito de seus filhos; de ser compreendido como Deus amoroso e zeloso, alguém que está acessível á todos sem necessidades de intermediários ou representantes.
É importante lembrar que Este PAI-NOSSO não é propriedade particular de nenhuma religião ou crença, ministério A ou B, ou pertencente a classes, elites ou grupos abastados ou menos favorecidos e não está limitado ao clero religioso e não se apega a credenciais ou apadrinhamento, pois, Ele é o PAI-NOSSO e não de alguns, como às vezes é sugerido e supostamente servido.
Diante de tal liberdade, o que está te impedindo de adorá-lo, amá-lo de todo o seu coração e com liberdade de ir até Ele?
A partir de agora qual o real sentido de PAI-NOSSO para todos nós?
Que Deus vos abençoe ricamente e um Forte SHALON ADONAI!!!!!!

Ricardo A. de Oliveira é Ministro do Evangelhoe Graduando em pedagogia.

Luciano