Livra os que estão a um passo da morte

19:28:00

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Sempre gostei de entregar folhetos evangelísticos e, por isso, fico empolgado quando ouço testemunhos de pessoas que tiveram o primeiro contato com o evangelho mediante o simples gesto de estender a mão para receber um panfleto contendo uma mensagem bíblica.Para quem pensa que distribuir folhetos pouco contribui para a evangelização do mundo, a versão da Bíblia que mais usamos, em português, foi preparada por um homem que conheceu o evangelho após ter recebido um panfleto evangelístico. Seu nome? João Ferreira de Almeida.A Palavra de Deus diz: “Livra os que estão destinados à morte, e os que são levados para a matança, se os puderes retirar” (Pv 24.11). “E salvai alguns, arrebatando-os do fogo...” (Jd v.23). E, às vezes, um simples gesto de entregar um folheto pode livrar alguém que está a um passo da morte, como veremos no testemunho abaixo. Não deixe de ler. É inspirativo.


Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã, um pastor e seu filho, de onze anos, saíam pela cidade para entregarem folhetos evangelísticos.Numa tarde, quando chegou a hora de saírem pelas ruas, fazia muito frio e chovia muito.O menino se agasalhou e disse:— Ok, papai, estou pronto.— Pronto para quê? — respondeu-lhe o pai.— Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos.— Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo...Surpreso, o menino perguntou ao pai:— Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?— Filho, eu não vou sair nesse frio.Triste, o menino suplicou-lhe:— Pai, eu posso ir? Por favor...— Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, meu filho.— Obrigado, pai!Então, o menino de onze anos saiu no meio daquela chuva pelas ruas da cidade, de porta em porta, entregando folhetos evangelísticos aos moradores. E, depois de caminhar por duas horas na chuva, estava todo molhado... Mas tinha ainda de entregar o último folheto...Parando na esquina, procurou por alguém para entregar o panfleto, mas as ruas estavam desertas. Então, virou-se em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até à porta e tocou a campainha insistentemente, mas ninguém respondia.Ele esperou um tempo, e não havia resposta. Finalmente, quando ele já se preparava para ir embora, uma senhora idosa, com um olhar muito triste, apareceu na porta.— O que eu posso fazer por você, meu filho?Radiante e um sorriso que iluminou o mundo dela, o menino lhe respondeu:— Me perdoe se eu estou perturbando a senhora, mas eu só gostaria de dizer que Jesus a ama muito, e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto, que lhe dirá tudo sobre Jesus e seu grande amor.Quando ele se virou para ir embora, a senhora o chamou e disse-lhe:— Obrigada, meu filho! E que Deus o abençoe!No domingo seguinte, o pastor da igreja e pai do menino, perguntou durante o culto se alguém teria um testemunho para compartilhar. Na última fila do templo havia uma senhora idosa, que se dirigiu à frente e começou a falar. Um olhar glorioso transparecia em seu rosto.— Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Há uma semana eu não era cristã. Meu marido faleceu há algum tempo, deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu decidi pelo suicídio, pois não tinha mais esperança ou vontade de viver. Peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão. Amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a corda em volta do pescoço...Diante da surpresa de todos, ela prosseguiu:— De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava pronta saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. E eu pensei: “Vou esperar um minuto. Quem quer que seja irá embora. Esperei, esperei, mas a campainha não parava de ser tocada...Em lágrimas, ela continuou:— Quem neste mundo poderia me visitar? Ninguém tocaria a campainha da minha casa. Então, eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta. E, quando a abri, vi quem era; eu mal pude acreditar. Na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. Seu sorriso eu nunca conseguiria descrever... Mas as palavras que saíram da sua boca fizeram com que o meu coração, morto há muito tempo, saltasse para a vida!— Senhora, eu só vim aqui para lhe dizer que Jesus a ama muito — disse o garoto. Então, ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos, no qual consta o endereço desta igreja. Li cada palavra deste folheto. E, depois, subi ao sótão, peguei a corda e a cadeira. E agora sou uma filha de Deus. Estou muito feliz!Aleluia!Façamos, pois, a obra que o Senhor Jesus nos confiou, de pregar o evangelho a toda a criatura (Mc 16.15), ainda que seja por meio de um pequeno gesto.Ciro Sanches Zibordi

Luciano

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