Amanhã, 1 de agosto, conforme informado pelo pastor e amigo Geremias do Couto, representante da Associação Billy Graham no Brasil, os cristãos sudaneses estarão realizando o seu Dia Nacional de Oração pelo Sudão (Sudan National Day of Prayer) e todos os demais cristãos do mundo estão sendo conclamados a juntarem-se em oração aos irmãos sudaneses para que Deus fortaleça sua amada igreja naquele lugar e transforme a situação caótica daquele país. Para quem não sabe, ali está acontecendo um dos maiores massacres a cristãos da História da Humanidade.
O Sudão é o maior país da África em extensão territorial. São 42 milhões de pessoas, dentre as quais 70% de muçulmanos (30 milhões), a maioria ao norte do país; 20% de cristãos (8 milhões), a maioria no sul do país; e 10% (4 milhões) de seguidores de outras crenças, sobretudo animistas. Ocorre que, há 26 anos, o norte muçulmano do Sudão tenta submeter a população do sul, predominantemente cristã (5,5 milhões), ao islamismo e também expulsar os 2,5 milhões de cristãos do norte. Nestas quase três décadas de conflito, já são quase 3 milhões de mortos, sendo que, só nos últimos 6 anos, quando o governo ditatorial islâmico do Sudão iniciou o massacre de Darfur, já foram 400 mil mortos. Trata-se de um dos maiores genocídios da História da Humanidade e do maior massacre a cristãos por muçulmanos em toda a História.
Sudaneses que pertencem a outros grupos religiosos também estão sendo assassinados por tabela – estes representam cerca de 5% dos mortos –, mas a motivação do massacre é totalmente étnica e anticristã – são as tribos de sudaneses arabizados do norte, que são muçulmanos, contra as tribos de sudaneses predominantemente negros, que são cristãos. Não é verdade, como uma minoria tem dito, que o massacre em Darfur não é um conflito entre muçulmanos e não-muçulmanos como aquele encetado em 1983, e relativamente apaziguado em 2005, que dividiu o Sudão em Norte e Sul. A constatação de que mais de 90% dos mortos do Conflito de Darfur são de cristãos - e nenhum muçulmano - demonstra o contrário. E mais: a ditadura islâmica que promove o conflito usa como justificativa para a matança exatamente a não-aceitação das normas da Sharia por parte da população – parte esta esmagadoramente de cristãos.
São radicais armados pela ditadura contra cristãos que não têm como se defenderem. Há milhões de cristãos sudaneses vivendo de forma subumana em campos de refugiados e campos de concentração. Outro detalhe que mostra o radicalismo islâmico naquele país é a ligação do regime sudanês com terroristas. Por exemplo: antes dos atentados de 11 de setembro, os muçulmanos do Sudão chegaram a abrigar em seu território o terrorista saudita Osama bin Laden e o quartel-general da Al Qaeda. Ademais, o Sudão é mais uma prova de que aquela tese dos anos 80 de que xiitas são mais violentos do que sunitas é uma grande mentira – os muçulmanos do Sudão são sunitas.
Em 2004, devido ao genocídio encetado pelo ditador sudanês Omar Hassan Ahmad al-Bashir, que tomou o poder num golpe de Estado em 1989, o Conselho de Segurança da ONU tentou votar, com apoio dos EUA, Europa e Israel, duas resoluções contra o Sudão que impunham sanções econômicas caso o massacre continuasse, porém China e Paquistão, que investem na indústria do petróleo do Sudão, em associação com os países árabes, derrubaram as duas resoluções no Conselho de Segurança da ONU. Derrubadas as sanções, sobrou apenas uma alternativa, que chegou a ser ventilada à época: os Estados Unidos liderarem uma intervenção militar unilateral, já que a ONU estava de mãos atadas. Entretanto, naquele período, os EUA estavam com problemas demais no Iraque e no Afeganistão, por isso sem condições de despachar soldados para o Sudão.
Em 2006, houve uma segunda tentativa: o Conselho de Direitos Humanos da ONU, em dezembro daquele ano, tentou votar a condenação do massacre, que já ceifara, à época, a vida de 200 mil sudaneses. Porém, mais uma vez, por causa da oposição de países africanos e árabes, da China e de dois países do Ocidente – Cuba e Brasil (sim, Brasil) –, o Conselho de Direitos Humanos não conseguiu aprovar a condenação. Vergonhosamente, o documento final não criticava o governo do Sudão nem falava de responsabilidades pelo massacre. O acordo desse bloco evitou que os países votassem a proposta dos EUA, União Européia e Israel de condenar o governo do Sudão. Pela proposta aprovada, foram enviados apenas cinco especialistas à região para analisar a situação e – Adivinhem! – nada aconteceu. Hoje, dois anos e sete meses depois, já chega a 400 mil os mortos do massacre islâmico em Darfur, e o governo do nosso país, vergonhosamente, manchou a nossa história ao se opor às sanções contra a ditadura genocida do Sudão.
Oremos pelo Sudão, por nossos irmãos perseguidos, pelo fim do massacre e, como for possível, manifestemos nosso repúdio ao que está acontecendo ali.
Recapitulação de assuntos evocados anteriormente no blog
Alguns leitores deste blog pedem-me para que volte a dar informações sobre o caso da não-divulgação da certidão de nascimento de Obama, que havia mencionado em postagem de 5 de outubro do ano passado. Querem saber em que pé está aquela história estranha. Posso adiantar que as coisas estão mais estranhas hoje do que antes. Agora, o detalhe curioso é que esses pedidos chegam exatamente nesta semana, quando o assunto voltou a ser mencionado pela grande imprensa devido à manifestação de neurastenia da Casa Branca com o crescente interesse dos americanos pelo assunto.
Outros querem saber se é verdade que mudei minha posição inicial sobre o caso do aborto praticado em uma menina em Recife no início do ano. Quem acompanhou o desenrolar do debate na blogosfera sabe que sim. Mantenho meu posicionamento inicial acerca de uma situação hipotética de aborto para salvar a vida da mãe, porém não sou mais ingênuo de achar que seja tão comum, como era no passado, uma situação dessas, devido ao avanço da Medicina nessa área.
O terrível caso do aborto da menina em Recife
Como expressei nas minhas últimas intervenções no espaço de comentários da referida postagem sobre o assunto neste blog e no meu comentário sobre o mesmo assunto no blog do pastor e amigo Geremias do Couto (leia aqui), meu posicionamento diante de uma hipotética situação em que concretamente só o aborto salvaria a vida da mãe continua o mesmo (Mesmo sendo pesarosa qualquer uma das duas decisões, vejo como eticamente possível tanto a mãe morrer em lugar do filho como a morte deste em lugar da mãe. Esta seria, portanto, a única exceção ética em relação ao aborto: o aborto para salvar a vida da mãe). Porém, já não acredito, diante das evidências que foram se apresentando nas semanas seguintes após o fato, que o caso da menina em Recife era desse tipo, como pregavam seus médicos (lembrando: a tese dos médicos era de que a menina mui provavelmente morreria se ou a gravidez fosse levada adiante - o que tinha lógica - ou passasse por uma cesariana - o que já era falso). E ademais, volto a frisar: também já não creio tanto na possibilidade de em algumas gravidezes de risco a salvação da criança no ventre só for possível se a mãe morrer e vice-versa.
"Quer dizer que é impossível que um caso assim surja ainda em nossos dias?" Não digo que seja impossível, mas, com certeza, é muito, muito improvável mesmo.
Enfim, hoje, já não seria ingênuo como fui no começo, ao dar o benefício da dúvida aos médicos da menina, e também já não creio que seja comum (como era no passado antes do avanço da Medicina nessa área) situações em que somos forçados a optar por apenas uma vida - a da criança no ventre ou a da mãe.
A certidão de nascimento de Obama
Continua a preocupar Obama o fantasma da sua certidão de nascimento, a qual nos referimos à primeira vez em postagem deste blog já mencionada. Sete meses depois de tomar posse como presidente dos Estados unidos e mais de um ano depois que a denúncia de não ser americano nativo surgiu, Barack Hussein Obama ainda não mostrou sua certidão de nascimento original e já gastou milhões de dólares com advogados para garantir na justiça a possibilidade de não revelar a certidão de nascimento original.
Recapitulando (para quem não se lembra da história): Phillip Berg, procurador geral da Pensilvânia e membro do Partido Democrata (tendo, inclusive, já se candidatado a governador da Pensilvânia pelo PD), questionou a legitimidade da candidatura Obama evocando claras evidências de que este não é um cidadão americano nativo (condição exigida pela Constituição dos EUA para alguém se candidatar à presidência). Para esclarecer definitivamente a situação, há mais de um ano, Berg entrou com um processo solicitando o direito de, como eleitor e membro do PD, ver a certidão de nascimento original do candidato do seu partido.
Seu processo acabou chegando à Suprema Corte ainda em outubro do ano passado, mas a decisão sobre o caso foi adiada para dezembro (ou seja, para depois do resultado das eleições) e depois para janeiro e, por fim, para depois da posse de Obama. No final das contas, só em fevereiro Berg teve seu pedido julgado. Na ocasião, os advogados de Obama conseguiram que o órgão máximo da Justiça americana desse ganho de causa ao presidente eleito sob a alegação esdrúxula de direito de privacidade. Seguiu-se à decisão um abaixo assinado com meio milhão de americanos exigindo o seu direito de ver a certidão original, apelo ignorado. Como resultado dessa atitude estranha de Obama de esconder o documento, outros processos já estão correndo na Justiça sobre esse assunto e a Casa Branca já criou um setor do governo só para lidar com esse caso.
Alan Keyes e John Haskins chegaram a publicar um artigo sobre o assunto no dia da posse de Obama. Keyes, que foi secretário no governo Reagan, entrou também com uma ação contra Obama. Leia o artigo de Keyes e Haskins aqui.
A grande questão é: Por que Obama não mostra logo a certidão original para acabar com essa celeuma toda? Por que ele insiste em não mostrá-la? Não a mostra por quê? O que teme? E aí é inevitável a pergunta seguinte: Afinal, a certidão existe ou não existe?
Um dos maiores sites conservadores de notícias dos EUA, o World Net Daily (http://www.wnd.com/), com mais de um milhão de acessos por dia, divulga toda semana novidades sobre o caso que complicam cada vez mais Obama. Aí, como resposta ao crescente interesse dos americanos pelo caso e preocupados com a queda da popularidade do presidente nos últimos dias, a Casa Branca fez um pronunciamento irritado esta semana insistindo que o presidente é um americano nativo. Leia sobre o pronunciamento aqui.
Ao divulgar o pronunciamento da Casa Branca, a Agência Reuters chegou a divulgar uma certidão de nascimento eletrônica de Obama, que fora divulgada há meses pela sua equipe de campanha, como se fosse a certidão original, erro no qual caíram também o jornal O Globo e o site G1 ao reproduzirem-na como sendo a certidão original em 27 de julho. Veja aqui.
A tal certidão eletrônica não prova nada. Só a certidão original, registro feito exatamente no dia em que nasceu, que está no Havaí guardada a sete chaves, pode resolver o problema. Porém, sabe-se lá por que, Obama não autoriza mostrá-la de jeito nenhum, nem pelo menos a cópia dela. Daí a pergunta: Será que existe mesmo? Leia mais sobre o assunto, por exemplo, aqui.
Agora, é esperar para ver no que vai dar.