Discipulado - A BÍBLIA

18:54:00

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Capítulo 1

A BÍBLIA


I. INTRODUÇÃO


Alguém já chamou a Bíblia Sagrada de “a biblioteca divina” e não sem razão. Embora vejamos a Bíblia como um livro, ela é constituída de sessenta e seis livros distintos. Esses livros, começando do Gênesis até o Apocalipse, estão divididos em duas partes principais. A primeira parte é chamada de velho testamento e contém trinta e nove livros. A segunda parte é chamada de novo testamento e contém vinte e sete livros. Nas primeiras páginas da maioria das Bíblias, há um índice que mostra os nomes dos livros e o número das páginas em que cada um se inicia.


II. QUEM ESCREVEU A BÍBLIA?


Do ponto de vista humano a Bíblia é a história- a história divina e foi escrita por não menos que trinta e seis autores num período de aproximadamente mil e seiscentos anos. Mas, o mais relevante é saber que esses homens estavam sob o direto controle de Deus. Isso é que torna a Bíblia um livro inspirado por Deus. Deus os guiou ao escrever cada palavra. Isto é o que chamamos de inspiração. Os seguintes versos das Escrituras claramente mostram que a Bíblia é inspirada por Deus.
“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus, falaram inspirados pelo Espírito Santo.” 2 Pedro 1:21. “Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” 2 Timóteo 3: 16-17.


A Bíblia é a palavra de Deus embora alguns possam até dizer que ela contenha a palavra de Deus. Isso implicaria dizer que algumas partes são inspiradas e outras não. Quem poderia afirmar quais partes são inspiradas e quais não são? Depois de muitos anos de pesquisa e estudo, estamos convencidos que não há explicação humana para esse livro. Essa decisão não cabe às opiniões humanas mas como vemos no Salmo 119: 89, “Para sempre, ó Senhor, a tua palavra permanece no céu.”


Outro ponto importante a ser lembrado é que a Bíblia é a única revelação escrita dada por Deus ao homem. Na Bíblia, Deus nos adverte três vezes quanto a acrescentar ou remover algo da Escritura e a última vez está em Apocalipse 22:18-19.


III. QUAL É O ASSUNTO DA BÍBLIA?


Embora a Bíblia contenha sessenta e seis livros, ela tem um assunto central. Cristo é o grande assunto da Bíblia. O velho testamento possui muitas previsões ou profecias a respeito de Cristo. O novo testamento nos fala de sua vinda como salvador. Cristo está oculto no velho testamento e revelado no novo testamento. Também fala de sua morte, sepultamento e ascensão aos céus. Termina revelando os eventos futuros que acontecerão no planeta terra. Jesus Cristo reinará na terra por 1000 anos. Então, haverá um julgamento final chamado “O juízo do grande trono branco”. Finalmente, “um novo céu e uma nova terra” serão estabelecidos. A Bíblia nos apresenta no plano das eras, desde a criação até a nova criação. Apocalipse 21e 22.


IV. COMO ESTÁ DIVIDIDA A BÍBLIA?


A Bíblia é o registro desse mundo, desde seu princípio temporal (criação) até seu final no futuro. Gênesis nos conta como o mundo foi criado, a entrada do pecado, o dilúvio e o princípio da nação de Israel. De Êxodo a Ester temos a história de Israel até 400 anos antes do nascimento de Cristo. Os livros de Jó e Cantares de Salomão contêm lindas poesias e sabedoria. O resto do velho testamento, de Isaías a Malaquias, é profético; isto é, esses livros contêm mensagens do Deus de Israel com relação ao presente e ao seu destino futuro.


O novo testamento começa com os quatro evangelhos que apresentam a vida de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os atos dos apóstolos, contam a história do cristianismo em sua infância. Revela o início da igreja e testemunhos pessoais de encontros com o evangelho de Jesus Cristo incluindo a conversão do grande apóstolo Paulo. De Romanos a Judas, temos cartas para as igrejas e indivíduos, grandes verdades da fé cristã e instruções práticas relativas à vida cristã. O apocalipse nos permite olhar um pouquinho no futuro, para eventos que acontecerão nos céus, na terra e no inferno.


V. CONCLUSÃO


Esse livro contém a mente de Deus, o estado do homem, o caminho da salvação, a condenação dos pecadores e a felicidade dos cristãos. Suas doutrinas são santas, seus preceitos consistentes, suas histórias verdadeiras e suas decisões imutáveis. Leia-a para ser sábio, creia nela para ser salvo e pratique-a para ser santo. Ela contém luz para dirigi-lo, alimento para supri-lo e conforto para animá-lo. Ela é o mapa do viajante, a bússola do piloto, a espada do soldado e a garantia do cristão. Aqui o paraíso é restaurado, os céus abertos e as portas do inferno expostas. Cristo é o grande assunto, nosso bem-estar projetado e seu propósito: a glória de Deus. Leia-a devagar, com freqüência e em oração. Ela é uma mina de riqueza, paraíso de glória e rios de satisfação. Recompensará as obras de cada um e condenará àqueles que lidam levianamente com as coisas sagradas. A Bíblia é o livro dos livros- a revelação de Deus aos homens.

Este estudo pertence ao site BBN.

Luciano

A guerra esta de volta!!! GLOBO X RECORD!!

22:01:00

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Veja o video com a denuncia da Rede Globo


Ao acompanhar a matéria do Jornal da Globo, edição de ontem (12), sobre as fraudes cometidas pela tropa universal, um olhar crítico me trouxe duas análises. Na primeira, conclui que a Globo decidiu apelar pra valer contra o crescimento atemorizante da Record através dessas matérias investigadas e ruidosas. Na segunda, me fez indagar: quem será o primeiro a dizer "perseguição contra os evangélicos" (como aconteceu no caso Casal Renascer nos EUA)? Ou será que a IURD tem uma resposta convincente a dar sobre (mais) esse escândalo?


Trechos da matéria escrita no Portal G1

O juiz Gláucio de Araújo, da 9ª Vara Criminal de São Paulo, abriu ação criminal contra o fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, e mais nove pessoas ligadas a ele, por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Segundo a denúncia da Promotoria, Edir Macedo e os outros acusados desviaram dinheiro de doações de fiéis e se aproveitaram da isenção de impostos oferecida a igrejas de qualquer culto, determinada pela Constituição.

O fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, e mais nove pessoas, são acusados de se apropriar ilegalmente de dízimos e de ofertas de fiéis e de usar o dinheiro das doações para construir um patrimônio pessoal.

Diz a denúncia: "A atuação da quadrilha não conheceu limites. Seus integrantes se utilizaram da Igreja Universal do Reino de Deus para a prática de fraudes em detrimento da própria igreja e de inúmeros fiéis".

Com base em informações de órgãos federais, os promotores afirmam que a Igreja Universal do Reino de Deus arrecada aproximadamente R$ 1,4 bilhão por ano. Em sete anos - entre 2001 e 2008 - a igreja conseguiu cerca de R$ 8 bilhões.

Foi com empréstimos da Investholding e da Cableinvest (quem têm sede em paraísos fiscais) que, de acordo com os promotores, membros da igreja compraram a TV Record do Rio de Janeiro por US$ 20 milhões, em 1992.

Grifos meus. Saiba mais aqui: G1


Por um lado, está clara a intenção da Globo em desestabilizar o crescimento ameaçador da Record. Só que para os universais não tem essa de "quem não deve, não teme". A turma do Edir Macedo deve. E muito. Não à TV Globo, sua arquirrival. Nem tanto aos fiéis da sua igreja, até porque estes têm sido coniventes ao que é praticado. Eles devem a Deus por fazer a obra do Senhor fraudulosamente através do astuto engano. Através dos líderes da Universal, as profecias relacionadas aos últimos dias da Igreja não Terra vão se cumprindo, passo a passo.

Quantas marionetes têm seguido o caminho da perdição (Mt 7.13). Quantos manipulados estão naufragando na fé (1 Tm 1.19). Senhor, socorre essas pobres almas!

O Evangelho vai sendo ridicularizado nas universidades. Os humanistas hodiernos saboreiam o prato cheio das aventuras "universais" para depois lançar na cara dos cristãos de vida piedosa e santidade todo o vômito do desprezo causado pela indigestão do "outro evangelho" praticado pelos seus líderes avarentos (desculpem o período longo nesse parágrafo. Desabafo é assim mesmo...).

Enquanto de cada 4 brasileiros, um se declara evangélico, ou seja, 46 milhões, a moral de muitos cristãos nominais vai sendo flexibilizada; a santidade torna-se imaginária; o compromisso com Deus, superficial; a fé, egocêntrica; a iniquidade aumenta e o amor esfria.

Não se iludam, cristãos! É normal que os súditos do Edir Macedo rejeitem o rótulo de "impostores" pelo fato de estarem longe do caminho da verdade (II Pe 2.1). Mas que cada um olhe para sim mesmo (II Jo 8), para o alvo (Fl 3.14), para cima (Cl 3.1). Para Jesus (Hb 12.2).
Lembra-te, pois, Edir, de onde caístes, e arrepende-te, e pratica as boas obras. Voltes ao teu primeiro amor (Ap 2.4,5)! Da forma que estás, seus fiéis se envergonharão de serem mal estereotipados pela conduta errante e gananciosa que praticas!
Veja outro video sobre a denuncia!!

Luciano

Senhor dos cronogramas

13:05:00

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Entrevista com Hélder Cardin, por Fabiana França

O tempo tem sido cada vez mais um bem precioso que nos escapa por entre os dedos quando menos percebemos. Aqueles que passaram ou estão no SBPV sabem que viver de acordo com o relógio é uma tensão diária, afinal, tudo é controlado por apenas dois ponteiros infalíveis em seus julgamentos.
Para Hélder Cardin, coordenador do Projeto Marcos e do departamento de Educação Cristã do SBPV, superar esse conflito em meio às inúmeras tarefas é uma constante conquista. No entanto, ele tem encontrado formas e ferramentas para usar o tempo a seu favor.
A idéia não é propor um modelo a ser copiado. Segundo Hélder, cada um precisa conhecer seu ritmo e suas limitações. Ainda assim, a organização do tempo envolve princípios importantes.

Passo 1 – Defina seus papéis e atribuições
Você precisa avaliar quais são os seus papéis e o que isso traz de responsabilidades. Exemplo: pai, marido, líder de grupo, aluno, professor etc.

Passo 2 – Programe as atividades que seus papéis requerem
É necessário listar as tarefas fixas e preencher a semana com todas as suas obrigações. Exemplo: tempo com filhos e esposa, tempo com alunos, noites com a família, preparar e dar aula, reuniões etc.

Passo 3 – Programe outras atividades fixas elencadas à sua escolha
Existem prioridades que estão fora de qualquer papel, mas são importantes e devem ser programadas. Exemplo: devocional, exercício físico, cozinhar, tempo com familiares (sogros, pais), leituras por lazer, tempo de descanso etc.

Passo 4 – Visualize sua agenda semanal como um todo
Depois de preenchê-la com as programações obrigatórias, é necessário observar a quantidade de espaços livres. A idéia não é ocupá-los com mais atividades, mas ter ciência de que eles existem para conseguir tornar seu cronograma flexível a imprevistos ou mudanças planejadas. Por exemplo, uma gripe forte o deixará mais cansado, por isso, aproveitará alguns momentos livres para dormir. Ou talvez sua esposa queira fazer um programa pessoal e dependa de você para cuidar das crianças.

Passo 5 – Repasse sua agenda com Deus
Provérbios 16.1 diz que o homem faz planos, mas a resposta certa vem dos lábios do Senhor. Isso deve acontecer com sua agenda. Programe-se, mas ore para Deus ser o verdadeiro dono de seus horários e orientá-lo a ter as prioridades certas. Nunca continue a fazer uma tarefa se Deus o incomodar para fazer algo por ou para alguém. “Avaliar a urgência é essencial, mas quando vejo que Deus prefere mudar minha agenda por algum motivo, mudo meus planos. Além disso, procuro estar 100% em uma tarefa de cada vez e evito pensar na tarefa seguinte”, diz Hélder.

Passo 6 – Considere sua agenda ao fazer os planos futuros
É muito importante ter sua agenda em lugar visível e acessível para que não assuma compromissos que não poderá cumprir. Caso seja casado, seu cônjuge precisa fazer parte do processo de elaboração de seus horários para também se programar sem tantos conflitos familiares, bem como ajudá-lo a lembrar e/ou negar convites.

Além dessas etapas, Hélder nos dá alguns norteadores que têm colaborado para sua seleção de tarefas:
- Programar a rotina dos filhos em função da agenda dos pais. Exemplo: Lucas e Tiago dormem às 20h30 para que ele e sua esposa Juliana tenham mais tempo para outras atividades.
- Otimizar algumas de suas programações para atender a mais de uma necessidade. Exemplo: cozinhar com os alunos que discipula, ler na sala de espera de um consultório médico.
- Identificar e aprender a lidar com os ladrões do tempo, que podem variar muito de uma pessoa para outra. Exemplo: selecionar sites que realmente são úteis para seu trabalho e ministério, não ter orkut, ter cuidado com o msn.
- Colocar sua família como uma obrigação, não no sentido pejorativo, mas para que ela seja realmente uma prioridade no seu dia. As atividades com a família não podem ser desmarcadas a cada imprevisto. “Tenho de fazer certas coisas, mesmo que não tenha ninguém para me cobrar um relatório”, explica Hélder.
- Aprender a lidar com você mesmo. Conheça seus limites e expectativas para programar um cronograma real e viável.
- Não reclamar das responsabilidades assumidas, afinal, nós escolhemos o que fazer!

Considere essas dicas e seja um bom administrador do seu tempo, pois ele é um dos presentes de Deus para nós e precisa ser bem aproveitado!

Luciano

Sobre importância da Campanha de Oração pelo Sudão em todo o mundo amanhã e a recapitulação de assuntos evocados anteriormente neste blog

12:34:00

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Amanhã, 1 de agosto, conforme informado pelo pastor e amigo Geremias do Couto, representante da Associação Billy Graham no Brasil, os cristãos sudaneses estarão realizando o seu Dia Nacional de Oração pelo Sudão (Sudan National Day of Prayer) e todos os demais cristãos do mundo estão sendo conclamados a juntarem-se em oração aos irmãos sudaneses para que Deus fortaleça sua amada igreja naquele lugar e transforme a situação caótica daquele país. Para quem não sabe, ali está acontecendo um dos maiores massacres a cristãos da História da Humanidade.
O Sudão é o maior país da África em extensão territorial. São 42 milhões de pessoas, dentre as quais 70% de muçulmanos (30 milhões), a maioria ao norte do país; 20% de cristãos (8 milhões), a maioria no sul do país; e 10% (4 milhões) de seguidores de outras crenças, sobretudo animistas. Ocorre que, há 26 anos, o norte muçulmano do Sudão tenta submeter a população do sul, predominantemente cristã (5,5 milhões), ao islamismo e também expulsar os 2,5 milhões de cristãos do norte. Nestas quase três décadas de conflito, já são quase 3 milhões de mortos, sendo que, só nos últimos 6 anos, quando o governo ditatorial islâmico do Sudão iniciou o massacre de Darfur, já foram 400 mil mortos. Trata-se de um dos maiores genocídios da História da Humanidade e do maior massacre a cristãos por muçulmanos em toda a História.
Sudaneses que pertencem a outros grupos religiosos também estão sendo assassinados por tabela – estes representam cerca de 5% dos mortos –, mas a motivação do massacre é totalmente étnica e anticristã – são as tribos de sudaneses arabizados do norte, que são muçulmanos, contra as tribos de sudaneses predominantemente negros, que são cristãos. Não é verdade, como uma minoria tem dito, que o massacre em Darfur não é um conflito entre muçulmanos e não-muçulmanos como aquele encetado em 1983, e relativamente apaziguado em 2005, que dividiu o Sudão em Norte e Sul. A constatação de que mais de 90% dos mortos do Conflito de Darfur são de cristãos - e nenhum muçulmano - demonstra o contrário. E mais: a ditadura islâmica que promove o conflito usa como justificativa para a matança exatamente a não-aceitação das normas da Sharia por parte da população – parte esta esmagadoramente de cristãos.
São radicais armados pela ditadura contra cristãos que não têm como se defenderem. Há milhões de cristãos sudaneses vivendo de forma subumana em campos de refugiados e campos de concentração. Outro detalhe que mostra o radicalismo islâmico naquele país é a ligação do regime sudanês com terroristas. Por exemplo: antes dos atentados de 11 de setembro, os muçulmanos do Sudão chegaram a abrigar em seu território o terrorista saudita Osama bin Laden e o quartel-general da Al Qaeda. Ademais, o Sudão é mais uma prova de que aquela tese dos anos 80 de que xiitas são mais violentos do que sunitas é uma grande mentira – os muçulmanos do Sudão são sunitas.
Em 2004, devido ao genocídio encetado pelo ditador sudanês Omar Hassan Ahmad al-Bashir, que tomou o poder num golpe de Estado em 1989, o Conselho de Segurança da ONU tentou votar, com apoio dos EUA, Europa e Israel, duas resoluções contra o Sudão que impunham sanções econômicas caso o massacre continuasse, porém China e Paquistão, que investem na indústria do petróleo do Sudão, em associação com os países árabes, derrubaram as duas resoluções no Conselho de Segurança da ONU. Derrubadas as sanções, sobrou apenas uma alternativa, que chegou a ser ventilada à época: os Estados Unidos liderarem uma intervenção militar unilateral, já que a ONU estava de mãos atadas. Entretanto, naquele período, os EUA estavam com problemas demais no Iraque e no Afeganistão, por isso sem condições de despachar soldados para o Sudão.
Em 2006, houve uma segunda tentativa: o Conselho de Direitos Humanos da ONU, em dezembro daquele ano, tentou votar a condenação do massacre, que já ceifara, à época, a vida de 200 mil sudaneses. Porém, mais uma vez, por causa da oposição de países africanos e árabes, da China e de dois países do Ocidente – Cuba e Brasil (sim, Brasil) –, o Conselho de Direitos Humanos não conseguiu aprovar a condenação. Vergonhosamente, o documento final não criticava o governo do Sudão nem falava de responsabilidades pelo massacre. O acordo desse bloco evitou que os países votassem a proposta dos EUA, União Européia e Israel de condenar o governo do Sudão. Pela proposta aprovada, foram enviados apenas cinco especialistas à região para analisar a situação e – Adivinhem! – nada aconteceu. Hoje, dois anos e sete meses depois, já chega a 400 mil os mortos do massacre islâmico em Darfur, e o governo do nosso país, vergonhosamente, manchou a nossa história ao se opor às sanções contra a ditadura genocida do Sudão.
Oremos pelo Sudão, por nossos irmãos perseguidos, pelo fim do massacre e, como for possível, manifestemos nosso repúdio ao que está acontecendo ali.
Recapitulação de assuntos evocados anteriormente no blog

Alguns leitores deste blog pedem-me para que volte a dar informações sobre o caso da não-divulgação da certidão de nascimento de Obama, que havia mencionado em postagem de 5 de outubro do ano passado. Querem saber em que pé está aquela história estranha. Posso adiantar que as coisas estão mais estranhas hoje do que antes. Agora, o detalhe curioso é que esses pedidos chegam exatamente nesta semana, quando o assunto voltou a ser mencionado pela grande imprensa devido à manifestação de neurastenia da Casa Branca com o crescente interesse dos americanos pelo assunto.
Outros querem saber se é verdade que mudei minha posição inicial sobre o caso do aborto praticado em uma menina em Recife no início do ano. Quem acompanhou o desenrolar do debate na blogosfera sabe que sim. Mantenho meu posicionamento inicial acerca de uma situação hipotética de aborto para salvar a vida da mãe, porém não sou mais ingênuo de achar que seja tão comum, como era no passado, uma situação dessas, devido ao avanço da Medicina nessa área.
O terrível caso do aborto da menina em Recife

Como expressei nas minhas últimas intervenções no espaço de comentários da referida postagem sobre o assunto neste blog e no meu comentário sobre o mesmo assunto no blog do pastor e amigo Geremias do Couto (leia aqui), meu posicionamento diante de uma hipotética situação em que concretamente só o aborto salvaria a vida da mãe continua o mesmo (Mesmo sendo pesarosa qualquer uma das duas decisões, vejo como eticamente possível tanto a mãe morrer em lugar do filho como a morte deste em lugar da mãe. Esta seria, portanto, a única exceção ética em relação ao aborto: o aborto para salvar a vida da mãe). Porém, já não acredito, diante das evidências que foram se apresentando nas semanas seguintes após o fato, que o caso da menina em Recife era desse tipo, como pregavam seus médicos (lembrando: a tese dos médicos era de que a menina mui provavelmente morreria se ou a gravidez fosse levada adiante - o que tinha lógica - ou passasse por uma cesariana - o que já era falso). E ademais, volto a frisar: também já não creio tanto na possibilidade de em algumas gravidezes de risco a salvação da criança no ventre só for possível se a mãe morrer e vice-versa.
"Quer dizer que é impossível que um caso assim surja ainda em nossos dias?" Não digo que seja impossível, mas, com certeza, é muito, muito improvável mesmo.
Enfim, hoje, já não seria ingênuo como fui no começo, ao dar o benefício da dúvida aos médicos da menina, e também já não creio que seja comum (como era no passado antes do avanço da Medicina nessa área) situações em que somos forçados a optar por apenas uma vida - a da criança no ventre ou a da mãe.

A certidão de nascimento de Obama

Continua a preocupar Obama o fantasma da sua certidão de nascimento, a qual nos referimos à primeira vez em postagem deste blog já mencionada. Sete meses depois de tomar posse como presidente dos Estados unidos e mais de um ano depois que a denúncia de não ser americano nativo surgiu, Barack Hussein Obama ainda não mostrou sua certidão de nascimento original e já gastou milhões de dólares com advogados para garantir na justiça a possibilidade de não revelar a certidão de nascimento original.
Recapitulando (para quem não se lembra da história): Phillip Berg, procurador geral da Pensilvânia e membro do Partido Democrata (tendo, inclusive, já se candidatado a governador da Pensilvânia pelo PD), questionou a legitimidade da candidatura Obama evocando claras evidências de que este não é um cidadão americano nativo (condição exigida pela Constituição dos EUA para alguém se candidatar à presidência). Para esclarecer definitivamente a situação, há mais de um ano, Berg entrou com um processo solicitando o direito de, como eleitor e membro do PD, ver a certidão de nascimento original do candidato do seu partido.
Seu processo acabou chegando à Suprema Corte ainda em outubro do ano passado, mas a decisão sobre o caso foi adiada para dezembro (ou seja, para depois do resultado das eleições) e depois para janeiro e, por fim, para depois da posse de Obama. No final das contas, só em fevereiro Berg teve seu pedido julgado. Na ocasião, os advogados de Obama conseguiram que o órgão máximo da Justiça americana desse ganho de causa ao presidente eleito sob a alegação esdrúxula de direito de privacidade. Seguiu-se à decisão um abaixo assinado com meio milhão de americanos exigindo o seu direito de ver a certidão original, apelo ignorado. Como resultado dessa atitude estranha de Obama de esconder o documento, outros processos já estão correndo na Justiça sobre esse assunto e a Casa Branca já criou um setor do governo só para lidar com esse caso.
Alan Keyes e John Haskins chegaram a publicar um artigo sobre o assunto no dia da posse de Obama. Keyes, que foi secretário no governo Reagan, entrou também com uma ação contra Obama. Leia o artigo de Keyes e Haskins aqui.
A grande questão é: Por que Obama não mostra logo a certidão original para acabar com essa celeuma toda? Por que ele insiste em não mostrá-la? Não a mostra por quê? O que teme? E aí é inevitável a pergunta seguinte: Afinal, a certidão existe ou não existe?
Um dos maiores sites conservadores de notícias dos EUA, o World Net Daily (http://www.wnd.com/), com mais de um milhão de acessos por dia, divulga toda semana novidades sobre o caso que complicam cada vez mais Obama. Aí, como resposta ao crescente interesse dos americanos pelo caso e preocupados com a queda da popularidade do presidente nos últimos dias, a Casa Branca fez um pronunciamento irritado esta semana insistindo que o presidente é um americano nativo. Leia sobre o pronunciamento aqui.
Ao divulgar o pronunciamento da Casa Branca, a Agência Reuters chegou a divulgar uma certidão de nascimento eletrônica de Obama, que fora divulgada há meses pela sua equipe de campanha, como se fosse a certidão original, erro no qual caíram também o jornal O Globo e o site G1 ao reproduzirem-na como sendo a certidão original em 27 de julho. Veja aqui.
A tal certidão eletrônica não prova nada. Só a certidão original, registro feito exatamente no dia em que nasceu, que está no Havaí guardada a sete chaves, pode resolver o problema. Porém, sabe-se lá por que, Obama não autoriza mostrá-la de jeito nenhum, nem pelo menos a cópia dela. Daí a pergunta: Será que existe mesmo? Leia mais sobre o assunto, por exemplo, aqui.
Agora, é esperar para ver no que vai dar.

Luciano